domingo, 19 de abril de 2020

CNM solicita postergação da coleta de dados do Censo Escolar 2020

DivulgacaoA Confederação Nacional de Municípios (CNM) solicitou ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) a postergação do início da coleta de dados do Censo Escolar de 2020. Preocupada com os impactos da pandemia da Covid-19 na gestão educacional local, a entidade encaminhou ofício ao órgão, vinculado ao Ministério da Educação, nesta quinta-feira, 16 de abril.
Desde 2007, os dados do Censo são coletados tendo por referência a última quarta-feira do mês de maio. Ainda não é certo até quando irá a suspensão das aulas e, portanto, pode ocorrer de os gestores das redes de ensino e os diretores ou responsáveis pela escola terem de iniciar a coleta, a digitação e a exportação dos números, sem a garantia da retomada das aulas e com o calendário letivo incerto.

A área técnica de Educação da CNM esclarece que a prorrogação do prazo, excepcionalmente, é viável e oportuna, tendo em vista que o cronograma de atividades do Censo Escolar da Educação Básica 2020 ainda não foi divulgado. Além disso lembra que, para garantir o preenchimento correto das informações, é importante que as aulas e as atividades presenciais da secretarias de educação tenham retornado.

Importante iniciativa
A Confederação, como entidade representativa dos 5.568 Municípios, tomou essa iniciativa considerando a importância do Censo Escolar para a educação básica. O levantamento serve de base para distribuição de recursos federais e implantação de políticas públicas, além de ser responsável pelas estatísticas educacionais brasileiras.
“Os gestores da educação precisam ter condição de coletar e informar precisamente os dados do Censo Escolar. Só assim garantimos que os repasses federais e as políticas públicas sejam adequadas para o próximo ano. Um cenário diferente desse prejudicará uma já fragilizada gestão municipal que, certamente, estará se recuperando dos prejuízos gerados pela pandemia do novo coronavírus”, alerta o presidente da CNM, Glademir Aroldi.

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