Governo estima aumento de 150 mil pedidos de seguro-desemprego
ABR/Agência Brasil
Os pedidos de seguro-desemprego no acumulado de março e primeira quinzena de abril serão superiores ao mesmo período do ano passado em 150 mil solicitações, segundo projeção do governo federal divulgada nesta terça-feira (28).
Segundo o Ministério da Economia, o balanço é positivo e consequência de políticas para a manutenção do emprego durante a pandemia de covid-19. Entre elas está a Medida Provisória nº 936, que já permitiu 4,2 milhões de acordos entre redução de jornadas e salários e a suspensão dos contratos de trabalho, ficando o governo responsável por repassar pagamentos aos trabalhadores calculados com base no seguro-desemprego a que teriam direito no caso de uma demissão.
Os dados oficiais registrados até o momento ainda apontam para uma queda nos pedidos do seguro-desemprego, o que segundo o governo seria reflexo do fechamento de postos de atendimento do Sine (Sistema Nacional do Emprego) por conta da pandemia.
Entre março e abril foram 805 mil pedidos de seguro-desemprego, 7,1% menos que os 867 mil do ano passado. Porém, a estimativa é que em torno de 200 mil pedidos estejam represados e não tenham sido realizados por conta do fechamento de postos estaduais e municipais, o que resultaria em um aumento de 150 mil pedidos quando a situação se normalizar.
A solicitação pode ser feita também pelo sistema da Carteira de Trabalho Digital, pela internet, e ainda em superintendências do trabalho, do governo federal.
Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, os dados mostram que não houve uma explosão de pedidos temida no início da crise e contrastam com a realidade verificada em outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, onde o seguro-desemprego é um termômetro importante para medir o nível de trabalho formal, mais de 25 milhões de pessoas já solicitaram o benefício desde o início da pandemia.
"É um conjunto de política que mostra o êxito na decisão do nosso ministro e do nosso presidente da República em colocar no Ministério da Economia as pastas de Previdência e Trabalho. Não tivemos mais do que 150 mil pedidos no acumulado março e primeira quinzena. Faz com que nós tenhamos uma notícia maravilhosa na proteção do emprego", avalia.
Fonte: Márcio Pinho, do R7.
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