quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Pela terceira vez, Moraes nega pedido de adiamento do depoimento de Bolsonaro

"Situações fática e jurídica não foram alteradas", disse Moraes

"Situações fática e jurídica não foram alteradas", disse MoraesArquivo - Carlos Moura/SCO/STF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, pela terceira vez, o pedido realizado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de adiar o depoimento dele na Polícia Federal (PF) sobre a investigação que apura suposta tentativa de golpe de Estado. A decisão foi reiterada nesta quarta-feira (21).
“As situações fática e jurídica não foram alteradas, permanecendo a obrigatoriedade de comparecimento do investigado perante a Polícia Federal”, afirmou Moraes na decisão.
                                                                               Publicidade     

 

Av. Dr. Francisco Correia 1333 prox :Assembleia de Deus Matriz ao lado da Casa do Nordeste em frente ao posto Trajano !~          

O ministro enfatizou ainda que mantém “a decisão nos termos já reiterados em duas decisões anteriores”. Anteriormente, Moraes afirmou que deu acesso integral a todas as diligências da investigação.

O depoimento segue marcado para esta quinta-feira (22), às 14h30, em Brasília. Moraes determinou que a PF mantenha a data da oitiva.

Na segunda-feira (19), a defesa havia feito o pedido pela primeira vez. No dia seguinte os advogados entraram com um novo pedido, ambos foram negados por Moraes. A defesa alegou que não teve acesso aos elementos e informações sobre a investigação que apura suposta tentativa de golpe de Estado.

De acordo com os advogados do ex-presidente, Moraes não demonstrou como as operações em andamento seriam afetadas caso Bolsonaro tenha acesso aos elementos solicitados.

“Nem se argumente, como tem apontado o Ilmo. Relator, que a negativa do acesso estaria justificada por se tratar de ‘diligências em curso ou em fase de deliberação’, vez que tal restrição só seria legítima caso concretamente demonstrado o ‘risco de comprometimento da eficiência, da eficácia ou da finalidade das diligências’”, afirmou a defesa do ex-presidente.

Além de Bolsonaro, também serão ouvidos, simultaneamente, outras 13 pessoas, entre elas os ex-ministros Braga Netto, Augusto Heleno e Anderson Torres.

Os depoimentos à PF ocorrem no âmbito do inquérito que apura suposto plano de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Fonte:Blog da CNN.

Nenhum comentário:

Postar um comentário