Um verdadeiro clima de polarização vem tomando conta da política pernambucana. De um lado, a governadora Raquel Lyra e sua base de apoio que aos poucos começa a tomar forma com partidos que vão desde o centro, a esquerda. Legendas como o PSDB, PSD, PDT, MDB, UB, vão assumindo cada vez mais uma bandeira governista ainda que não estejam unificados.
De outro lado, o prefeito João Campos vem ganhando cada vez mais protagonismo político no campo de oposição. Hoje ele é de longe quase que imbatível no Recife o que fará com que tenhamos até o ano de 2026 uma polarização constante, ainda que o prefeito decida disputar o Governo de Pernambuco apenas naquele ano.
Estes grupos devem disputar pra valer não apenas o Governo, mas o comando político no estado. E uma coisa é disputar o Governo e outra bem diferente, o comando político. Vale lembrar que embora tenha sido governo durante dezesseis anos, o PSB poucas vezes teve o comando dos principais colégios eleitorais. Apenas o Recife foge da regra já que é comandado pelo partido desde o ano de 2013. Mas cidades como Jaboatão, Petrolina, Caruaru, Paulista, Olinda, esteve ou está nas mãos de oposicionistas ao projeto do PSB.
Se de um lado, temos Raquel Lyra e João Campos polarizando um debate político estadual, por outro temos nomes que se destacaram nas eleições de 2022 sem voz e nem vez no debate. É o caso da ex-deputada federal Marília Arraes que após a derrota de 2022 enfrenta um momento delicado na política. Da mesma forma, o ex-prefeito Miguel Coelho que praticamente diminuiu de tamanho.
Miguel já percebeu a perda do espaço e já se aliou a João Campos para ter uma sobrevida política. Já Marília Arraes ainda continua com sua saga de ser uma política independente tanto de João Campos quanto de Raquel Lyra. Embora, a mesma tenha recebido o apoio de João no segundo turno da eleição no ano de 2022. A continuar desta forma como caminha a política estadual, restará a Marília Arraes optar por um lado. E embora tenha-se acreditado que a mesma apoiaria João Campos, hoje esse apoio já faz parte mais da dúvida que da certeza.
Negativa
O TRF 5ª região decidiu ontem manter afastado da Prefeitura de Água Preta, Noé Magalhães. Partidários do gestor nutriam a esperança de uma volta ao comando do município neste mês de fevereiro o que não ocorreu dificultando ainda mais um provável retorno. O município continuará sendo administrado por Neto Cavalcanti.
Caminhos
O secretário Daniel Coelho anuncia no final deste mês de fevereiro qual será o seu novo destino partidário. Entre às opções o PSDB, partido ao qual está filiada a governadora Raquel Lyra, o PSD do ministro André de Paula e o MDB do senador Fernando Dueire. Esta última legenda, inclusive, ainda faz parte da base de apoio do prefeito João Campos.
Redução
O Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Defesa Social (SDS), apresentou os resultados alcançados durante o período momesco. Os dados revelam uma queda expressiva nos índices de violência em comparação ao ano anterior, evidenciando o sucesso das medidas adotadas para garantir a segurança dos foliões.
Novo
O vereador Felipe Alecrim deve ir para o Novo tão logo deixe o PSC. Antes, era dada como certa sua filiação ao PL, que terá Gilson Machado como candidato a prefeito do Recife. No entanto, mesmo sendo ligado ao grupo de Anderson Ferreira, o parlamentar não deve seguir o mesmo destino partidário.
Silvinho Silva, editor do Blog
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Fonte: Blog do Silvinho.
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