Na cerimônia de abertura dos trabalhos legislativos, o presidente da Câmara, Arthur Lira, não poupou críticas à articulação política do governo Lula, levando aliados do presidente a reconhecerem a urgência de dissipar a tensão neste primeiro semestre.
Apesar de negar oficialmente um recado ao Palácio do Planalto, líderes governistas admitem a necessidade de ajustes para evitar um grande embate entre o executivo e o legislativo.
Habilidoso, Lira enalteceu os projetos aprovados na casa que são de interesse do presidente Lula, mas defendeu o respeito aos acordos com o Parlamento, mencionando projetos em desacordo com o governo.
Há insatisfação entre os aliados do planalto no Congresso, destacando vetos presidenciais a projetos apoiados pela base governista, como a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos.
A falta de articulação é apontada como o grande gargalo, e tem afetado até mesmo a relação entre ministros e o próprio governo federal. Para um governista, as críticas de Lira atingem diretamente o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, mas a mudança de postura não deve depender unicamente dele. Sem sinais de mudança, projetos importantes podem ficar travados, como a reforma do Imposto de Renda e a regulação das redes sociais.
O presidente da República precisa agir para evitar uma queda de braço entre os poderes legislativo e executivo, e a solução está na reforma ministerial que deverá acalmar os ânimos no congresso após o carnaval.
PEGOU A ESTRADA — No Sertão de Itaparica, a governadora Raquel Lyra leva água tratada pela primeira vez a Carnaubeira da Penha, entrega a requalificação da PE-425 e lança a edição 2024 do Programa CNH Rural.
CARNAVAL — Sob a gestão do secretário de Turismo e Lazer, Daniel Coelho, e da secretária de Cultura, Cacau de Paula, o Governo de Pernambuco dobrou investimento e o Carnaval 2024 vai receber aporte de R$ 20 milhões.
REFERÊNCIA — O ministro Márcio França e o presidente do BNB, Paulo Câmara, discutem a utilização da metodologia do Crediamigo como base e referência para o programa nacional de estímulo ao empreendedorismo.
FOGO AMIGO — Na mira do Centrão, ministra da Saúde, Nísia Trindade, busca apoio de líderes e da esplanada para se manter no cargo. Parlamentares dizem que a liberação de emendas pela pasta é bastante deficitária.
SEM ACORDO — O deputado Antônio Morais saiu em defesa do governo Raquel e disse que o estado tentou negociar com a Prefeitura do Recife sobre servidores. Túlio Vilaça teria procurado Aldemar Santos, mas não houve acordo.
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Fonte: Foco Político.
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