Eleito em 2020 no segundo turno, João Campos tem intensificado as andanças pela cidade do Recife. Mas não são movimentações sem resultados práticos para a cidade, elas acontecem com a entrega de obras e ações em prol das mais variadas regiões. Há um claro reconhecimento do eleitor recifense de que o gestor está no caminho certo, cuja aprovação aproxima-se dos 70%, dando uma retaguarda necessária para que o socialista possa ampliar sua frente política e controlar com tranquilidade o xadrez político da sua reeleição.
Além de uma ampla frente política, atualmente composta por PSB, PSD, MDB, PT, PDT, União Brasil, Republicanos e outras legendas, João precisará escolher bem o seu vice, pois para haver qualquer mobilidade eleitoral no sentido de disputar 2026, onde exigirá uma renúncia, ele terá que ter a segurança de quem estará lhe acompanhando na chapa majoritária.
O PT naturalmente tem a primazia para a indicação, mas haverá elementos mais efetivos para a oficialização da escolha. Por isso, a força de João Campos perante o eleitor lhe dá a segurança de, ainda que entregue a vice a um nome do PT, escolher alguém de sua estrita confiança para garantir esta mobilidade eleitoral em 2026.
Faltando um ano para as convenções partidárias, João Campos ainda conta com uma falta de definições na oposição, apesar de haver sinalizações para Gilson Machado (PL) e Daniel Coelho (Cidadania), não há convicção quanto a esses nomes amealharem o apoio de muitos partidos. Com isso, João terá forte capital político para apresentar ao eleitor os feitos da sua gestão e chegar fortalecido para a busca pelo segundo mandato.
Agressões – A Procuradoria-Geral da República solicitou informações à Polícia Federal sobre as agressões sofridas pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. O procurador-geral Augusto Aras tão logo soube do ocorrido, enviou mensagem para Alexandre a quem manifestou solidariedade. Aras considera “repulsiva essa agressão, que se agrava, segundo ele, ao atingir a família do ministro”. O chefe do Ministério Público Federal disse que tomará “as medidas cabíveis a respeito do caso”.
Fundão – Foram 21 partidos que receberam R$ 462 milhões do Fundo Partidário no 1º semestre de 2023. Os valores foram distribuídos entre janeiro e junho deste ano. O PL foi o que mais recebeu, com R$ 71 milhões nos seis meses. Em seguida o PT, com 62 milhões. Em terceiro, o União Brasil com R$ 53 milhões. As informações estão no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os recursos são repassados mensalmente às siglas, para o custeio de despesas cotidianas, como pagamento de salários de funcionários, contas de água e luz, passagens aéreas e aluguéis, por exemplo. As demais legendas continuam a existir, porém, por não terem atingido a cláusula de barreira, nada recebem do Fundo Partidário.
Encontro – Apesar de ter sinalizado preferência pela reeleição do prefeito Rodrigo Pinheiro durante recente entrevista, a governadora Raquel Lyra recebeu o deputado federal Fernando Rodolfo, que comunicou sua intenção de disputar a prefeitura de Caruaru em 2024.
Inocente quer saber – Como Raquel Lyra se posicionará na eleição de Caruaru?
Fonte: Blog do Edmar Lyra.
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