Moraes estava na Itália para dar palestra em universidade
ALEJANDRO ZAMBRANA/SECOM/TSE - 20.6.2023A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou informações à Polícia Federal sobre as agressões sofridas pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e o filho dele, na Itália. O órgão informou que "tomará as medidas cabíveis a respeito do caso".
Moraes estava na Itália com a família para uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito. As agressões ocorreram no Aeroporto Internacional de Roma. Três brasileiros hostilizaram o ministro, o chamando de comunista, e um deles teria agredido fisicamente o filho de Moraes.
A Polícia Federal identificou as três pessoas envolvidas no episódio, que responderão em liberdade a inquérito por crimes contra honra e ameaça. Elas foram abordadas pela PF neste sábado ao desembarcar em no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. As informações foram confirmadas ao R7 por fontes da corporação e do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, enviou mensagem ao ministro, a quem manifestou solidariedade, e considerou "repulsiva" a agressão sofrida por Moraes e a família dele.
Outras personalidades políticas também se pronunciaram. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que "atos de hostilidade como os que sofreram o ministro Alexandre de Moraes e sua família são inaceitáveis".
"Mais do que criminoso e aviltante às pessoas, às instituições e à democracia, esse tipo de comportamento mina o caminho que se visa construir de um país de progresso, civilizado e pacífico", afirmou Pacheco.
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), comentou que "é inaceitável que se use o argumento de liberdade de expressão para agredir, ofender e desrespeitar autoridades constituídas". "Isso não pode continuar. Democracia se faz com debate e não violência", opinou.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ligou para Moraes para se solidarizar e condenar os atos de violência. Pelas redes sociais, o advogado-geral da União, Jorge Messias, disse que ataques dessa natureza são inconcebíveis na democracia. "Que os autores dessa barbárie sejam rapidamente submetidos à justiça para que eventos como esse jamais se repitam", afirmou.
Fonte: Augusto Fernandes, do R7, em Brasília.
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