A ex-deputada federal Marília Arraes (SD) tem feito um trabalho intenso com um objetivo: não cair no esquecimento. Eleita vereadora do Recife no ano de 2008, Marília só veio a ficar sem mandato agora em 2023. Marília conseguiu se reeleger em 2012, ainda pelo PSB e em 2016 foi reeleita dessa vez pelo PT. Foi neste ano que seu nome foi conhecido em todo o Pernambuco e passou a ganhar uma projeção estadual após o senador Humberto apresentá-la como provável nome do PT para o Governo de Pernambuco.
Marília Arraes não conseguiu disputar o Governo em 2018, mas seu nome ficou gravado na memória dos pernambucanos que a elegeram deputada federal. Ela disputou a Prefeitura do Recife em 2020 e sofreu a primeira derrota majoritária de sua carreira política. Em 2022, Marília poderia ter disputado o Senado pelo PT, mas depois de sofrer resistências dentro da legenda preferiu concorrer ao Governo pelo Solidariedade.
Foi para o segundo turno e foi derrotada por Raquel Lyra. Durante toda a campanha de segundo turno, Marília nunca conseguiu ultrapassar a tucana em nenhuma pesquisa. Agora, sem mandato e sem nenhum cargo no Governo Lula, Marília se divide entre a organização do Solidariedade, seu partido, para o pleito eleitoral de 2024 e postagens críticas contra a governadora Raquel Lyra.
Já teve seu nome sondado para concorrer a Prefeitura de Olinda e de Jaboatão, mas até o momento nenhuma sinalização. Tem dito a aliados e amigos próximos que não pretende disputar nenhum cargo em 2024 para fortalecer o seu projeto em 2026, quando pretende disputar novamente o Governo ou uma cadeira de senadora.
Sem holofotes
São quatro anos que quem concorreu e perdeu uma eleição precisa manter-se nos holofotes para não cair no esquecimento. Vale a lembrança do ano de 2018 quando Armando Monteiro, Mendonça Filho e Bruno Araújo disputaram na chapa majoritária principal de oposição. Em 2022, Armando preferiu não disputar o Senado, Bruno Araújo também não disputou nenhum cargo político e apenas Mendonça Filho bem articulado que é conseguiu voltar à Câmara Federal. No entanto, ambos tem uma carreira política extensa, algo que Marília, Miguel e Anderson (os três que estão sem mandato) ainda não tem.
Participação na política
Tanto Marília Arraes, quanto Anderson Ferreira e Miguel Coelho sempre que podem aparecem na mídia tratando de assuntos políticos. Anderson Ferreira tem uma certa vantagem pelo tamanho do partido que comanda em Pernambuco, o PL. A legenda tem um espaço importante na Assembleia Legislativa e também na Câmara Federal. Marília Arraes embora seja comandante do Solidariedade e tenha seu nome cogitado para presidir nacionalmente o Solidariedade Mulher, a legenda não tem o mesmo tamanho e envergadura do PL que é hoje o principal partido de oposição ao Governo Lula. Miguel embora tenha disputado pelo União Brasil, não tem espaço dentro da legenda.
No sonho
O deputado estadual João Paulo (PT) disse que o PT tem um sonho de voltar a comandar a Prefeitura do Recife. O partido governou o Recife de 2001 a 2012 com o próprio João Paulo, por dois mandatos, e com o ex-prefeito João da Costa. No entanto, pelo menos para o ano de 2024, a legenda encontra sem nomes competitivos para encarar um projeto majoritário e deve caminhar para apoiar a reeleição do prefeito João Campos (PSB).
Agenda
A governadora Raquel Lyra participa de evento de apoio à construção do ramal Salgueiro-Suape da Ferrovia Transnordestina. A tarde, Raquel Lyra assina termo de adesão ao Pacto Pela Governança da Água.
Caminho
Surgiu nos últimos dias a possibilidade de Miguel Coelho, ex-prefeito de Petrolina, se desfiliar do União Brasil e ingressar no PSD do ministro da Pesca, André de Paula. Miguel e seu grupo enfrentam fortes resistências no União Brasil que hoje é comandado nacionalmente pelo deputado federal Luciano Bivar.
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Fonte:Blog do Silvinho.
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