ESCRITO POR WELLINGTON RIBEIRO
Não foi bem recebida pela hoste socialista a manifestação da vice-governadora Luciana Santos (PC do B) sobre a sua ‘intenção’ de se colocar como alternativa ao Senado. Para os mais atentos observadores da cena política a movimentação da presidente nacional do PC do B não passa de uma cortina de fumaça. O que Luciana mira na verdade é a sua permanência na vice-governadoria, já que está apenas no primeiro mandato.
Luciana, que teve um papel preponderante na retirada da candidatura de Marília Arraes ao Governo do Estado em 2018, quando condicionou o apoio do PC do B à candidatura a presidente de Fernando Haddad à retirada da postulação de Marília em Pernambuco, planeja utilizar do mesmo expediente neste ano. Desta vez, para entrar na cota petista na chapa majoritária da Frente Popular.
O que corre nos corredores do Palácio do Campo das Princesas é a intenção de reservar o espaço de vice-governador para o PT. Entre os nomes cotados estão o da deputada estadual Teresa Leitão e de Dilson Peixoto. Sabendo disto, Luciana Santos estaria empenhada em abocanhar a indicação. Ela, que sonhava dia e noite com a possibilidade do governador Paulo Câmara desincompatibilizar do cargo em abril para concorrer ao Senado, já se convenceu que a chance é zero. Por esta razão, para não ficar sem mandato, Luciana tratou de cair em campo. A sua colocação para o Senado, a princípio, soou como piada. Mas a sua real intenção é outra.
PORTA DE ENTRADA – Devido ao posicionamento de independência em relação ao Governo do Estado, onde tem adotado duras críticas ao ICMS sob o combustível, aumento da passagem de ônibus e do IPVA, o deputado estadual Romero Albuquerque passou a ser visto como alternativa para ser o vice-governador na chapa de Miguel Coelho. Com grande inserção na Região Metropolitana, Romero, que também se destaca na defesa dos animais, pode ser a senha para Miguel entrar forte na região.
SUBSTITUTA – Na hipótese de Romero Albuquerque compor com Miguel, a sua esposa, a vereadora recifense Andreza Romero, pode concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa.
FAROL ALTO – O que se fala nos bastidores é que caso o deputado federal Eduardo da Fonte não seja o escolhido como candidato ao Senado da Frente Popular, ele pode levar o Progressistas e seus deputados para o palanque da Oposição.
LEALDADE – Aliado do PSB desde 2006, o Progressistas espera um gesto de reciprocidade por parte dos socialistas. Caso isto não ocorra,
PERMANÊNCIA – Embora fosse esperado o primeiro suplente de deputado estadual Professor Paulo Dutra (PSB) deixar o mandato em abril com o retorno dos titulares, há a possibilidade do deputado Romário Dias assumir uma secretaria, garantindo desta forma a manutenção de Dutra na ALEPE.
Fonte: Blog Ponto de Vista.
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