A pesquisa analisou dados de 1.240 voluntários em São Paulo e Salvador que receberam doses da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em um intervalo de seis meses antes do início do estudo. Os voluntários receberam doses de reforço da Janssen, Pfizer-BioNTech e AstraZeneca e da própria CoronaVac.
Os índices de aumento da concentração de anticorpos, 28 dias após a dose de reforço, ficaram em 152% para a vacina da Pfizer-BioNTech; 90% para a da AstraZeneca; 77% para a da Janssen, e 12% para a CoronaVac.
Conforme os autores, o uso das doses de reforço mostrou eficácia contra variantes como a Delta e a Ômicron. O estudo também apontou a necessidade da dose de reforço para quem completou o ciclo com a CoronaVac.
A pesquisa foi publicada no periódico científico Lancet.
O estudo não deve ser entendido como atestado de falha na vacina, que é segura e eficaz para proteger crianças e adolescentes dos seis aos 17 anos, atestou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta semana. O Ministério da Saúde incluiu a CoronaVac para a faixa etária no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19.
Fonte:Da redação do Portal com informações da Agência Brasil.
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