sábado, 1 de julho de 2023

O cenário político sem Jair Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro se tornou inelegível ontem (dia 30) após julgamento do TSE. Por cinco votos contra dois, o ex-presidente não pode se candidatar a nenhum cargo eletivo até o ano de 2030. A partir de agora teremos uma política sem a possibilidade de vermos Jair Bolsonaro disputando alguma eleição. Um cenário bastante parecido com o do presidente Lula que em 2018 estava inelegível e depois, conseguiu se tornar elegível e disputou a presidência em 2022. 

Bolsonaro ainda responde a outros dezesseis processos. O de ontem, apenas o tornou inelegível. O fato foi comemorado e também criticado pela classe política pernambucana. Aliados de Lula, usaram às redes sociais para dizer que a justiça foi feita e que a partir de agora teremos eleições sem a presença de Bolsonaro. Anderson Ferreira, que preside o PL em Pernambuco saiu em defesa do ex-presidente e disse que ele passará a ser "herói" após essa ato do TSE.

De fato, o cenário fica sem Bolsonaro mas ele pode continuar presente. Presente pedindo votos para seus candidatos a prefeito em 2024.Presente fazendo campanha para seus candidatos ao Governo e ao Senado em 2026 e também para quem ele indicar e que venha a sucedê-lo. Em 2018, Lula foi barrado pela Lei da Ficha Limpa e indicou Fernando Haddad para concorrer no seu lugar.

Haddad saiu de cinco pontos percentuais e rapidinho chegou aos dois dígitos virando o principal opositor de o ex-presidente (agora inelegível) que estava em ascensão. Não se enganem: quem tiver o apoio de Bolsonaro em 2026, irá protagonizar o debate eleitoral com o presidente Lula que muito provavelmente concorrerá à reeleição.

Ampliação

O PL acredita que após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro tende a aumentar ainda mais a sua força política já nas eleições de 2024. A expectativa do presidente nacional é de fazer mil e quinhentos prefeitos pelo Brasil afora.  

Ressaltando liderança

“A decisão de cassar os direitos políticos do ex-presidente Bolsonaro é uma prova clara de que querem calar a nossa voz. Estamos falando de uma liderança que teve 49,10% dos votos nas últimas eleições. Não tenho dúvida que isso fará do mito um Herói do povo brasileiro”, disse Anderson Ferreira.

Vitória da democracia

Lideranças políticas ligadas ao presidente Lula comemoraram bastante a inelegibilidade de Jair Bolsonaro. Segundo as mais diversas postagens, a democracia venceu. Eles sustentam que Jair Bolsonaro durante a pré-campanha atuou para descredibilizar o sistema eleitoral brasileiro levantando dúvidas sobre o processo eleitoral.

Crítica

O ex-ministro do Turismo e pré-candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado Neto criticou a decisão do TSE. Gilson disse que o que está acontecendo no Brasil não é normal. "Brasília tem mais de mil pessoas presas, tivemos recentemente a cassação do deputado federal mais votado do Paraná e agora deixam Bolsonaro sem poder concorrer a presidência. Isso não é normal" avaliou Gilson.

Ministeriáveis

Enquanto o mundo político estava ligado na questão da inelegibilidade de Jair Bolsonaro , o centrão indicava para o Ministério dos Esportes o nome de dois pernambucanos: Silvio Costa Filho (Republicanos) e Felipe Carreras (PSB). A classe reclama muito da atual ministra, Ana Moser. 

Silvinho Silva, editor do Blog
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Fonte:Blog do Silvinho.

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