segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Se depender do PSB, Danilo está frito

Servidor de carreira do Tribunal de Contas de Pernambuco, o deputado Danilo Cabral, da mesma geração do ex-governador Eduardo Campos, por quem foi alçado à vida política, pode esperar sentado, porque vai se fadigar em pé, se depender do PSB e do grupo que detém o poder no Estado para um voo de águia. Atual líder da bancada socialista na Câmara, Tadeu Alencar já telegrafou para Danilo, avisando que seu sucessor na liderança será o carioca Alessandro Molon. Foi uma ducha fria para quem, como Danilo, esperava a oportunidade para se projetar na mídia nacional.  
Não há uma vitrine mais poderosa no Congresso do que virar líder, mesmo em se tratando de bancadas minúsculas, o que não é o caso do PSB. Não é a primeira vez, entretanto, que Danilo é preterido dentro do conjunto de forças a que está atrelado. O maior tombo se deu em 2014, quando foi, literalmente, fritado como nome consensual à sucessão de Eduardo.  
O TRIO DA QUEIMAÇÃO  
Naquele não muito longínquo 2014, Eduardo estava para decidir o seu candidato a governador entre Danilo Cabral, Tadeu Alencar e Paulo Câmara. Percebendo a tendência de Eduardo por Danilo, o ex-presidente da Alepe, Guilherme Uchoa, o então prefeito de São Lourenço, Ettore Labanca, e o ex-líder do Governo, Waldemar Borges, ameaçaram uma rebelião, caso Danilo viesse a ser o ungido.  
TIRO NO PÉ – Neto do ex-deputado Inocêncio Oliveira, o administrador Victor Oliveira deu um tiro no pé ao se apresentar em Serra Talhada como pré-candidato do PL a prefeito em nome da banda do prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira. Era tudo que Sebastião Oliveira, inimigo dos Ferreira, queria para sustentar em público a bandeira pela indicação do ex-prefeito Carlos Evandro.  
SINUCA– O MDB está diante de um jogo com sinuca de sete bicos. Se tiver candidato próprio a prefeito do Recife, no caso Raul Henry, dificilmente unirá as duas forças do partido – os senadores Jarbas Vasconcelos e Fernando Bezerra Coelho. O primeiro, por ser aliado quase que incondicional de Geraldo. O segundo, por só engolir Henry distante das forças governistas no Estado.  
NA DISPUTA- Pelo tamanho do vídeo que postou nas redes sociais fazendo louvas ao seu mandato, o deputado Tony Gel (MDB) não deixa mais dúvidas de que, independente de José Queiroz (PDT) topar, é candidatíssimo a prefeito de Caruaru. Nos bastidores, Gel diz que Raquel não se salva, nem rezando 30 terços por dia. 
VÁ ENTENDER!– Vista de forma imbatível na disputa pela Prefeitura de Jaboatão, a deputada-delegada Gleide Ângelo (PSB) pratica um discurso extremamente contraditório quando diz que não se entusiasma pela disputa majoritária porque não gosta de política. Então, por que foi candidata à deputada?  
DESCOLADOS– No Recife, o cenário da sucessão de Geraldo Júlio está se afunilando: já podem ser considerados cartas fora do baralho André Ferreira (PL), André de Paula (PSD), Sílvio Costa Filho (Republicanos) e Felipe Carreras, em fase bye bye do PSB, além de Marco Aurélio, do PRB. Raul Henry, provavelmente, também.  
Perguntar não ofende: Alguém poderia explicar a diferença entre contraturno a gazetear aula, como consta no projeto do deputado Pastor Eurico?  
Fonte: Blog do Magno Martins.

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