O primeiro ano de mandato do presidente Jair Bolsonaro teve muitas polêmicas e terminou com o presidente sem partido, após briga com o presidente do PSL, o deputado Luciano Bivar e sem alguns aliados derivados de brigas políticas.
Dos principais articuladores do presidente no Congresso, só dois continuam ao lado do Planalto: os líderes do governo na Câmara, major Vitor Hugo (PSL-GO) e no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).
A ex-líder do Governo Joice Hasselmann (PSL-SP), o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (PSL-SP) e o ex-líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL-GO), deixaram de ser aliados do presidente, após racha dentro do PSL.
A lista também inclui desde antigos ministros como Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral) e Santos Cruz (Secretaria de Governo) até o presidente do partido pelo qual Bolsonaro se elegeu, o deputado Luciano Bivar (PSL-PE).
Alguns dos ex-aliados hoje criticam abertamente Bolsonaro, como o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP).
Joice Hasselmann (ex-líder do Governo)
Após a deputada votar no delegado Waldir (PSL-GO) para ser líder do partido na Câmara, contrariando a vontade do presidente Jair Bolsonaro de colocar seu filho Eduardo Bolsonaro como líder da legenda. Bolsonaro resolveu retirar a deputada da liderança do governo no Congresso. O substituto no cargo foi o senador Eduardo Gomes (MDB-GO).
Joice chegou a acusar o “clã Bolsonaro” de terem uma atuação pior do que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela também vibrou a saída do presidente Jair Bolsonaro da PSL, nesta terça-feira (12) e discutiu com Eduardo Bolsonaro no twitter.
A ex-líder do governo no Congresso, entregou esquema de Fake News ligada ao filho do presidente Jair Bolsonaro. Joice divulgou prints do grupo do chamado ‘Gabinete do Ódio’ no instagram.
A parlamentar perdeu cerca de 730 mil seguidores nas redes sociais nos últimos dias, após seu rompimento com o presidente Bolsonaro. Os números representam uma queda de 20%.
Major Olímpio (Ex-líder do PSL na Câmara)
O deputado foi pressionado para entregar o cargo de líder do partido ao filho do presidente, Eduardo Bolsonaro. Na ocasião, Olímpio disse que o presidente Jair Bolsonaro é “uma marionete”. De acordo com o parlamentar, quem governa o Brasil são os filhos de Bolsonaro.
O parlamentar protagonizou uma polêmica com o presidente Bolsonaro e rebateu o áudio que reproduz o presidente Jair Bolsonaro articulando a saída do deputado da liderança do partido na Câmara.
O parlamentar afirmou em áudio obtido pela Record TV que pretende “implodir” o presidente Jair Bolsonaro. Na conversa gravada, ele disse que divulgaria um áudio comprometedor a Bolsonaro.
No final da votação, em um vídeo, o deputado Delegado Waldir (PSL) anunciou que iria abrir mão da liderança do PSL na Câmara e esclareceu que não é “subordinado a nenhum governador, nenhum presidente, mas sim ao meu eleitor”.
Luciano Bivar (Presidente Nacional do PSL)
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) criticou o deputado Luciano Bivar (PSL-PE). O presidente chegou a dizer a um eleitor que estava filmando e desejava um Recife com apoio de Bolsonaro e Luciano Bivar. O presidente respondeu dizendo “Cara, não divulga isso não pow. Tá queimado pra caramba lá em Recife”, se referindo a Bivar.
Bivar disse não saber o motivo da declaração de Jair Bolsonaro, mas afirmou que a fala foi “terminal” e que o presidente “já está afastado” da sigla.
Gustavo Bebianno (Ex-secretário-geral)
O ex-secretário-geral da Presidência da República, chegou a informar em entrevista que o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, foi sondado para ocupar o cargo antes do segundo turno das eleições presidenciais de 2018.
O presidente Jair Bolsonaro, em entrevista à Veja, disse que “houve uma conspiração” para assassiná-lo, envolvendo um de seus assessores diretos, que teria participado do atentado de Adélio Bispo. Contudo, ao longo da entrevista, ele deu detalhes que indicam ser um ex-ministro.
Muitas pessoas apontaram esse “ex-ministro” como Gustavo Bebianno, o que o motivou a confirmar a entrada na Justiça contra o presidente Jair Bolsonaro.
Santos Cruz (Ex-Secretário do Governo)
O ministro da Carlos Alberto dos Santos Cruz deixou o comando da Secretaria de Governo. Em reunião de Santos Cruz com Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto e confirmada pelo Palácio do Planalto, que também anunciou que o general de Exército Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira é quem assumirá a pasta.
Há uma especulação que o filho do presidente, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro iniciou o processo de fritura que culminou na demissão de Santos Cruz da Secretaria de Governo nesta quinta-feira (13).
Alexandre Frota (Ex-aliado)
Após críticas ao presidente Bolsonaro, Frota foi acusado de infidelidade partidária por criticar abertamente o presidente Jair Bolsonaro, além de se abster no segundo turno de votação da reforma da Previdência.
Bolsonaro foi questionado sobre a expulsão do deputado federal Alexandre Frota do seu partido, o presidente disse que não conhecia o parlamentar. “Sei nem quem é esse”, declarou.
Depois da fala do presidente, Frota começou um bombardeio contra Bolsonaro. Ele afirmou sentir “nojo, desprezo e ódio” do presidente, e que “vale até o Lula solto” para retirá-lo do poder.
Frota acusou o filho do presidente, Carlos Bolsonaro (PSC), de coordenar uma milícia digital, zombou da tentativa de assassinato a Bolsonaro, e que preferia a cantora drag queen Pablo Vittar do que a ministra Damares Alves.
Fonte: Portal de Prefeituras.
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