quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

O primeiro ano com orçamento próprio

Foto: Janaína Pepeu

A governadora Raquel Lyra (PSDB) e a vice-governadora Priscila Krause (Cidadania) têm se dedicado dia e noite para tirar do papel o discurso encampado ao longo do ano passado, o primeiro do mandato das duas primeiras mulheres eleitas para comandar o Palácio do Campo das Princesas, de que 2024 seria o início de uma virada de chave nos rumos do estado.

Esse, aliás, tem sido um mantra repetido em uníssono por todo o secretariado estadual, o que reforça não somente a imagem de união, mas, principalmente, as apostas do time escalado a dedo por Raquel em um novo momento de desenvolvimento socioeconômico para todas as regiões de Pernambuco, do Litoral ao Sertão.

Esse slogan, na verdade, vai muito além de um simples discurso – tem base na realidade dos números. É, de fato, a partir de 2024, que o governo de Raquel Lyra vai começar a “andar com as próprias pernas”, no sentido de que somente agora a governadora vai contar com receitas e indicações feitas a partir do próprio orçamento.

E exemplos dessa dedicação não faltam: em menos de quatro dias, a gestora nomeou fiscais e assistentes de defesa agropecuária aprovados em concurso da Adagro; entregou 105 motos-patrulha à Polícia Militar; anunciou a liberação de R$ 100 milhões para obras de infraestruturas em unidades de ensino da rede pública estadual; e, entre outras agendas, visitou a Obra de Maria, em São Lourenço da Mata.

Se continuar nesse ritmo, ganha o governo com uma injeção de ânimo, mas, principalmente, ganha o povo de Pernambuco, com a efetivação de políticas públicas desenhadas – e prometidas – nos últimos 12 meses.

PT
E por falar em oposição, mesmo após as críticas nos bastidores do Legislativo e os apontamentos feitos pelos mais diversos setores da imprensa especializada em política, os três deputados estaduais do PT em Pernambuco continuam a emitir um silêncio ensurdecedor em relação à ausência da bancada na reunião da oposição à governadora Raquel Lyra (PSDB) na Alepe. Apesar do posicionamento público da sigla, Doriel Barros, João Paulo e Rosa Amorim simplesmente não reforçaram o quórum do grupo liderado por Dani Portela (PSol).

Paulista
Há casos em que a tentativa de remediar uma crise, em vez de ajudar, piora. É o caso da resposta do prefeito Yves Ribeiro (PT) em relação ao fato de os servidores do Paulista não terem recebido em 2023 os salários referente ao mês de dezembro. Yves disse que os proventos foram depositados no primeiro dia útil de 2024 e alegou que o atraso se deu em função do expediente bancário. Mas que gestor público não sabe que não há operação financeira nos últimos três dias do ano? Não convenceu.

Olinda
A falta de pagamento de servidores públicos, infelizmente, tem se tornado tema recorrente em diversos municípios do estado, a exemplo de Sertânia e Bezerros, assim como em Olinda, cidade administrada pelo prefeito Professor Lupércio (PSD). Entretanto, na Marim dos Caetés, soma-se à denúncia de funcionários terceirizados da prefeitura a ausência do direito ao pagamento do 13º salário.

Fonte: FalaPE.

Nenhum comentário:

Postar um comentário