domingo, 14 de janeiro de 2024

Tadeu Alencar conta que trabalho segue normal no Ministério da Justiça

 

O secretário nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Tadeu Alencar, afirmou hoje – em entrevista à Globonews - que vem mantendo o ritmo normal de trabalho durante o atual processo de transição da pasta, com a saída de Flávio Dino e a entrada de Ricardo Lewandowski, e que assim continuará até o próximo dia 30 de janeiro.

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“As orientações dadas por Dino foi de que a gente continue trabalhando e aguardando as orientações do novo ministro”. Ele aproveitou ainda e fez um balanço das ações realizadas no último ano e o investimento de R$ 100 milhões da operação PAZ para a redução de mortes violentas.

O pernambucano falou da liberdade que o substituto tem de escolher quem quiser e naturalizou uma possível troca de pessoal. "É uma atividade corriqueira. Eu sou servidor público há mais de 40 anos, já participei de muitas alterações de equipe, isso é absolutamente natural", declarou Alencar.

Ele aproveitou para elogiar a escolha do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal para a pasta: “tem uma vida pública coroada, com bastante qualificação técnica, com iniciativas importantes à frente do STF e do Conselho Nacional de Justiça”.

Ainda durante a entrevista, Tadeu Alencar buscou afastar a preocupação de que a troca de ministros cause a descontinuidade de trabalhos que vêm sendo realizados na segurança pública. O secretário nacional acredita que o substituto de Flávio Dino demonstra alinhamento com o que já foi feito, inclusive dando prioridade à questão da segurança.

“A julgar pelas palavras iniciais do ministro Lewandowski, ele está absolutamente em linha pelo que vem sendo praticado", avaliou.

Lewandowski tomará posse como ministro da Justiça no dia 1° de fevereiro, enquanto Dino que vai para a Suprema Corte.

AÇÕES

Sobre a atuação à frente da Secretaria Nacional, Tadeu contou como tem sido o trabalho desde que tomou posse, em janeiro do ano passado.

“Nós estamos desafiados a enfrentar organizações criminosas robustas que ganharam um poderio bélico acentuado por uma política irresponsável de flexibilização de armas e também por uma musculatura financeira que dá a essas organizações hoje, a condição de organizações transnacionais. A instituição de um programa nacional de enfrentamento às organizações criminosas foi uma diretriz do presidente Lula, materializada pelo ministro Dino”, contou.

Ele também ressaltou a parceria da pasta com os estados. "Apostamos na aplicação de R$ 100 milhões de reais em 12 estados da Federação que respondiam, com base nas estatísticas de 2022, por 60% dessa criminalidade violenta", afirmou o secretário.

O intuito da operação é reduzir as mortes violentas intencionais no Rio de Janeiro, Goiás, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão, Tocantins, Pará, Amazonas, Amapá e Roraima.

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Fonte: Blog da Folha de PE.

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