segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

'Lula já é uma carta fora do baralho', diz Bolsonaro em entrevista ao SBT

Presidente Jair Bolsonaro em entrevista ao Poder em Foco, do SBT
Presidente Jair Bolsonaro em entrevista ao Poder em Foco, do SBTFoto: Isac Nóbrega/PR
Em entrevista para o programa "Poder em Foco" do SBT, exibida na madrugada desta segunda-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro disse que Lula é "carta fora do baralho" nas eleições de 2022. Comentou também sobre a possível candidatura à reeleição, fez um balanço sobre os aspectos positivos do seu primeiro ano de governo e falou sobre a reforma tributária.

Ao ser questionado sobre a influência do PT e do ex-presidente Lula nas próximas eleições presidenciais, Bolsonaro disse que mesmo se o petista continuar em liberdade ele está impossibilitado de disputar, porque já está condenado. "Ele não é cabo eleitoral para mais ninguém. Quando eu andava pelo Brasil na pré-campanha era recebido em aeroportos por milhares de pessoas", disse. "Agora o Lula nas suas poucas andanças é criticado e vaiado. Eu acredito que o Lula já é uma carta fora do baralho", completou.

Perguntado se pretendia se candidatar à reeleição, Bolsonaro lembrou que durante a campanha prometeu que abriria mão da candidatura se fosse realizada a reforma política. "Como isso nós sabemos que não vai acontecer se eu estiver bem eu disputo", disse.

Ao fazer um balanço sobre o seu primeiro ano de governo o presidente falou que os aspectos positivos são os números. "Tivemos a menor taxa Selic que se podia imaginar (4,5%). O risco Brasil lá embaixo e uma inflação na média da projeção. Isso daí estimula as pessoas a investir", disse Bolsonaro.


Completou falando que deve terminar o ano sem nenhum caso de corrupção e com mais ou menos 900 mil empregos criados. "Para quem estava em uma taxa crescente de desemprego esses são números muito auspiciosos". Creditou também a melhora na economia à maior confiança dos demais países no Brasil, que tem sido sinalizada com o aumento dos investimentos.

O presidente foi também questionado sobre a reforma tributária e a proposta de reduzir os encargos na folha de pagamento das empresas. Segundo ele, sem que o governo perca com isso, há a possibilidade de se criar impostos, como a CPMF, desde que outros encargos sejam extintos. "O que eu tenho falado para o Paulo Guedes é para ele não falar em reforma, mas em simplificação tributária", concluiu o presidente.


Fonte: Folha de PE.

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