Após entrevista de Miguel Coelho aos meios de comunicação do estado analisando os cenários das eleições municipais, muitos passaram a entender como um recado de que o ex-prefeito de Petrolina pudesse disputar a Prefeitura do Recife. Na entrevista, Miguel chegou a analisar o cenário na capital e fez questionamentos sobre a política da capital. "A eleição de governador de 2022 me conectou mais com o Recife. Eu andei por esses morros todos da região metropolitana e eu pude ver, não só o Recife da beira-mar, mas o Recife da periferia que falta água, saneamento, creche, posto de saúde, que a pessoa leva três ou quatro horas por dia para chegar e voltar do seu trabalho, de um metrô quebrado, dos morros controlados por milícias ou traficantes e essa é uma realidade, infelizmente” disse Miguel.
É normal que uma pessoa da estatura política de Miguel fale não apenas do Recife onde obteve quase 15% dos votos, mas de todos os municípios pernambucanos. Isso não significa, no entanto, que ele pense em disputar. Primeiro com base na legislação eleitoral que torna isso impossível desde o ano de 2012 conforme decisão do STF. Fora isso, se o projeto de Miguel para 2026 é tentar um cargo majoritário ele precisa organizar e ampliar suas bases nos municípios e manter a presença em todas às regiões. Outra coisa, é a aprovação que tem hoje o prefeito João Campos (PSB). A eleição do Recife tende a ser polarizada e diferente do que aconteceu no estado, com um cenário bem mais positivo para o PSB e também o prefeito.
Miguel era um desconhecido em Pernambuco e depois da campanha de 2022 passou a ter uma outra estatura política que vai além do sertão e o melhor para ele seria preservar este capital para o pleito estadual. Entrar em uma disputa no Recife pode levar para o currículo de Miguel uma derrota, o que atrapalharia qualquer plano majoritário. Vejam o que aconteceu com Marília que foi ao auge em 2018 com uma liderança nas pesquisas para o governo de Pernambuco mas enfrentou duas derrotas em (em 2020 no Recife e em 2022 em Pernambuco) e hoje está com dificuldades para enfrentar um novo projeto majoritário.
Afinal, Miguel Coelho deixou Petrolina com um alto índice de aprovação e é uma liderança incontestável no sertão pernambucano. Além disso, traz consigo a representação de um grupo político que tem representação na Câmara e na Assembleia.
Nomes fortes - A eleição de 2024 será um termômetro já para a seguinte. Justamente por isto, é natural que nomes que estão de olho na disputa pelo Senado Federal queiram se fortalecer com o maior número de prefeitos e não vão perder tempo. Exemplos claros são os deputados federais Silvio Costa Filho (Republicanos) e Eduardo da Fonte (PP) que já estão correndo por Pernambuco em busca de fortalecer suas respectivas legendas.
Atualidade - Todos sabem que tanto Silvio Costa Filho quando Eduardo da Fonte foram nomes lembrados para concorrer ao Senado em 2022 mas resolveram concorrerem novamente a um mandato de deputado federal. No entanto, a atual conjuntura política de hoje (momentânea) beneficia Eduardo da Fonte que é aliado da governadora Raquel Lyra a buscar uma das duas vagas tendo uma governadora que muito provavelmente será candidata à reeleição.
Em baixa - A Justiça anulou a eleição para a mesa diretora de Gravatá, no agreste pernambucano. Essa é mais uma derrota sofrida pelo vereador Léo do Ar que vem acumulando uma série de derrotas na eleição pela UVP.
Cultura - A iniciativa do deputado Henrique Queiroz Filho fez com que o São João de Serra Negra passasse a ser considerado como “Patrimônio Imaterial de Pernambuco”. “Fomentar o turismo é uma forma de movimentar a economia das cidades e de nosso Estado" disse o parlamentar.
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Fonte:Blog do Silvinho.
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