O deputado Federal Coronel Meira, do PL/PE, foi um dos deputados da tropa de choque de Bolsonaro na coletiva para oficialização do protocolo de abertura da CPI do dia oito de janeiro.
O documento conta com a assinatura de 222 congressistas, que pedem investigação dos atos de ação e omissão ocorridos naquele dia, quando militantes radicais bolsonaristas invadiram e depredaram a sede dos Três Poderes, em Brasília.
“Essa ação mostra a união de todo o parlamento, por isso pedimos uma Comissão Parlamentar de Inquérito Mista, onde participam senadores e deputados federais. Todos os parlamentares ajudaram a conseguir as 222 assinaturas para investigar o que realmente aconteceu no dia oito de janeiro. Esperamos que seja apurado o que aconteceu, com transparência, que se faça a análise dos fatos, se puna as pessoas responsáveis e que libertem os inocentes” defendeu o deputado André Fernandes, do PL/CE, autor do pedido de criação da comissão.
O deputado pernambucano cobrou celeridade da Casa para a implantação da comissão, que enxerga como ferramenta fundamental para que se apure o ocorrido no dia oito de janeiro e aponte a verdade dos fatos.
“Os partidos de esquerda, estranhamente, não querem que seja implantada no Congresso. O novo Governo não tem interesse em apurar os fatos como deveria, desta forma, cabe a nós, deputados e senadores, nos reunir para investigar o que aconteceu de verdade; o povo pede e precisa de uma resposta plausível. Precisamos esclarecer tudo, com transparência e com a verdade; como se sabe, quase mil pessoas continuam presas, e muitas delas, sem o devido processo legal", disse Meira.
"Sou 100% a favor da lei, da ordem e da democracia; atos de vandalismo são inaceitáveis e seus infratores devem ser punidos, porém, precisamos individualizar as condutas, analisando caso a caso para não generalizar e prejudicar quem não tem nada a ver com a história".
Fonte: Blog de Jamildo.
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