Nos últimos meses do ano, o sinal de alerta para o combate do Aedes aegypti deve impulsionar ações de combate e prevenção em todo o país, principalmente por conta do período de maior ocorrência de chuva. Diante disso, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) aconselha aos gestores municipais a retomada das iniciativas de enfrentamento ao mosquito transmissor da dengue, zika, febre amarela e chikungunya.
Sabe-se que o ciclo de vida do Aedes aegypti compreende quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. Também não é novidade que o aumento de casos e epidemias das doenças transmitidas pelo inseto ocorre de outubro a março, meses mais quentes e chuvosos. Nesse período, o desenvolvimento dos ovos é mais propenso, e eles são resistentes à dessecação e podem sobreviver no meio ambiente 450 dias, mesmo com pouca água.
Enquanto o macho se alimenta de seivas de plantas, a fêmea necessita de sangue humano para o amadurecimento. Os ovos são depositados em lugares quentes e úmidos, como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas dentro ou nas proximidades das casas, apartamentos, hotéis, ou em qualquer local com água limpa parada. No entanto, também existe focos do mosquito em água suja.
#CombataOMosquitoUma vez que as doenças transmitidas pelo mosquito podem gerar impacto geracional, com elevado casos de microcefalia e Guillain-Barré, a Confederação reforça a convocatória nacional do Ministério da Saúde (MS) para que a população se mobilize, de forma permanente, para combater os focos, a proliferação e reduzir os riscos de infecção de doenças. “Não descuidar nenhum dia do ano” é a recomendação do poder público.
Conscientizar a população e orientá-la sobre o que pode ser feito no cotidiano é uma estratégia com garantia de resultados, destaca a CNM. Cuidar de seu espaço, não deixando água parada na residência, e ajudar a vizinhança nesse aspecto é primordial. É fundamental também denunciar situações que não podem ser solucionadas pelos moradores, como em terrenos baldios ou lixos acumulados. Nesses casos, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada.
Medidas
Limpar os reservatórios de água; lavar os tanques utilizados para armazenar água com sabão; manter caixas d’agua fechadas; não deixar água acumulada sobre a laje; colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas; manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo; acondicionar pneus em locais cobertos; tampar ralos; limpar sempre a bandeja do ar condicionado; e fazer a manutenção frequentes de piscinas. São algumas das informações relevantes a serem compartilhadas com a comunidade.
Limpar os reservatórios de água; lavar os tanques utilizados para armazenar água com sabão; manter caixas d’agua fechadas; não deixar água acumulada sobre a laje; colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas; manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo; acondicionar pneus em locais cobertos; tampar ralos; limpar sempre a bandeja do ar condicionado; e fazer a manutenção frequentes de piscinas. São algumas das informações relevantes a serem compartilhadas com a comunidade.
A publicidade do governo federal alerta que a participação de cada cidadão é essencial para que não haja novos casos de doenças graves e mortes. Para replicar ações e eliminar possíveis criadouros do mosquito em todos as localidades do país, a CNM lançou em 2015 o hotsite Municípios contra o Aedes Aegypti e disponibilizou material de apoio e dicas de medidas preventivas, entre outras informações importantes.
Na prática
De modo mais específico, a Confederação explica que os gestores municipais podem promover ações conjuntas com as secretarias de educação, de assistência social e de saúde. Também podem mobilizar os Agentes Comunitários de Saúde e combate às Endemias para atuarem na eliminação de criadouros. Em relação às gestantes, a entidade reforça a importância de incentivar, promover e/ou viabilizar o uso de repelente aplicado na pele.
De modo mais específico, a Confederação explica que os gestores municipais podem promover ações conjuntas com as secretarias de educação, de assistência social e de saúde. Também podem mobilizar os Agentes Comunitários de Saúde e combate às Endemias para atuarem na eliminação de criadouros. Em relação às gestantes, a entidade reforça a importância de incentivar, promover e/ou viabilizar o uso de repelente aplicado na pele.
A CNM reforça ainda, em virtude do dinamismo do mosquito, as ações de combate vetorial são de responsabilidade de todos e não somente do governo, pois a vigilância é diária principalmente dentro das casas.
Por Raquel Montalvão
Foto: Divulgação/ Pref. Anápolis (GO)
Foto: Divulgação/ Pref. Anápolis (GO)
Fonte :Agência CNM de Notícias, com informações do MS.
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