sexta-feira, 10 de março de 2023

Federação pode resgatar capital político de PDT e PSB

Foto: Divulgação PSB

A direção  do PSB aprovou ontem a formação de uma federação com o PDT e o Solidariedade,  que funcionará a partir de agora no Congresso Nacional com efeito eleitoral para a disputa de 2024 podendo ser mantida para 2026. O movimento acontece após uma queda significativa do tamanho dos três partidos nas eleições de 2022.

A falta de uma federação inviabilizou os mandatos de parlamentares representativos na bancada pernambucana, a exemplo de Gonzaga Patriota, Milton Coelho e Tadeu Alencar, do PSB e de Wolney Queiroz, do PDT, quadros históricos  de seus respectivos partidos.

A própria eleição não foi boa para as três legendas, o PSB caiu para apenas 14 parlamentares, o PDT elegeu apenas 17 e o Solidariedade ficou com 4 deputados eleitos, juntos chegam a 35 deputados e a federação torna-se a oitava maior bancada da Câmara dos Deputados, podendo virar a sétima, caso PP e União Brasil formalizem sua federação. No caso específico do Solidariedade, a não participação da federação significaria o fim da legenda, uma vez que ele não atingiu a cláusula de barreira, agora poderá continuar existindo e mantendo sua estrutura partidária.

O advento da federação, utilizado por PT, PCdoB e PV, PSOL e Rede Sustentabilidade e por PSDB e Cidadania, foi uma saída inteligente para os partidos políticos, que se fortalecem eleitoralmente como um efeito prático de coligação, e partidariamente quando atuam como uma espécie de bloco partidário. Com o acertado fim das coligações proporcionais, haverá uma depuração dos partidos políticos no Brasil, que se tornarão mais ideológicos e menos fisiológicos, garantindo uma participação efetiva na política para quem realmente tiver representatividade eleitoral.

A nova federação formada por PSB, PDT e Solidariedade quebra uma tendência de diminuição da representatividade dos três partidos observada nas últimas eleições e poderá permitir que as legendas possam ter uma ampliação das suas bancadas em 2026.

UTI – O ministro Luís Roberto Barroso teve que ir para a UTI, após uma cirurgia de emergência. “O ministro Luís Roberto Barroso foi internado no fim de fevereiro para fechamento de uma hérnia incisional, fruto de uma cirurgia anterior. Chegou a participar por vídeo da sessão do STF de 1º de março. Infelizmente, na sequência, teve dois episódios de obstrução intestinal que exigiram dois novos procedimentos”, informa a nota oficial do STF. Nesta quinta (9), o ministro deixou a UTI e foi para o quarto do hospital, mas segue em observação e sem previsão de alta.

Discurso – Entidades de defesa e 14 parlamentares apresentaram, no Supremo Tribunal Federal, notícia-crime para que o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), mais votado do Brasil para o cargo, seja investigado pela suposta prática de transfobia. Alegam que o parlamentar, em discurso na tribuna da Câmara, ofendeu “as mulheres trans e travestis”. A fala foi durante a sessão solene realizada na quarta-feira (8). O pedido deve ser encaminhado à Procuradoria Geral da República.

Dobradinha – A eleição do deputado estadual Jefferson Timóteo (PP) consolidou o grupo do prefeito Keko do Armazém no Cabo de Santo Agostinho, que chegará em 2024 extremamente fortalecido em busca da reeleição. Jefferson teve 30 mil votos na cidade.

Inocente quer saber – O ex-secretário da Casa Civil, José Francisco Neto, deixou saudade entre prefeitos e parlamentares?

Fonte: Blog do Edmar Lyra.

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