domingo, 1 de maio de 2022

Gasolina em Pernambuco chega a R$ 7,531

 

*Por Renato Ferraz

O preço médio da gasolina no país fechou o mês de abril em R$ 7,524, o maior preço já registrado pelo levantamento da ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas, que começou a ser realizado em janeiro de 2019. Em comparação com março, quando a média nacional era de R$ 7,288, o valor subiu 3,24%. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 31,14%. O produto em Pernambuco está, portanto, acima da média nacional. No Recife, a gasolina está sendo vendida, em média, por R$ 7,376. Entre os estados que registraram as maiores altas estão Distrito Federal (5,05%), Piauí (5,03%) e Paraná (4,16%)

Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 28 de abril com o cartão de abastecimento da ValeCard em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que, de todos os estados, apenas a Bahia (-2,26%) registrou queda no valor do combustível no mês de abril. Além da Bahia, os três estados que tiveram a média mensal menos afetada pela alta da gasolina foram Rio Grande do Norte (1,81%), Acre (2,03%) e Rio Grande do Sul (2,51%).

Entre as capitais, o valor médio do combustível foi de R$ 7,494, o que representa um aumento de 0,44% em relação ao mês anterior. Teresina (R$ 8,254), Rio de Janeiro (R$ 7,781) e Aracajú (R$ 7,779) foram as capitais com os preços mais altos no mês de abril. Já os menores valores médios foram encontrados em Porto Alegre (R$ 6,791), Cuiabá (R$ 6,969) e Macapá (R$ 7,013).

Etanol em Goiás

O preço médio do etanol no país em abril foi de R$ 5,229. Em março, o combustível estava sendo mais vantajoso em quatro estados brasileiros. O aumento da gasolina no país não foi suficiente para melhorar a situação do etanol, já que ele também sofreu uma alta de 3,01% em relação ao mês anterior.

Por isso, o etanol passou a ser mais vantajoso apenas em Goiás, onde a média mensal ficou em R$ 5,224, enquanto a gasolina atingiu R$ 7,545. A gasolina ainda segue sendo mais atrativa para se abastecer o veículo do que o álcool na maior parte dos casos.

O método utilizado nesta análise, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, é de que, para compensar completar o tanque com etanol, o valor do litro deve ser inferior a 70% do preço da gasolina.

*Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

Fonte: Blog do Magno Martins.

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