Necessitando de alianças para fortalecer sua pré-campanha pelo Governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD) conversa com o PP de Eduardo da Fonte. Interlocutores, ouvidos sob reserva pela coluna, indicam a movimentação desde a última semana. Em tempo, a pré-candidata deve anunciar em breve o apoio do PROS.
Nesta mesma semana, Eduardo da Fonte vem indicando da possibilidade de não permanecer na Frente Popular, aliança encabeçada pelo PSB junto a partidos como o PT e o PSD. O Progressistas, comandado em Pernambuco pelo deputado federal, queria presença na chapa majoritária, mas ficou fora do páreo.
Na Frente Popular, dois nomes disputam a candidatura ao Senado: André de Paula (PSD) e Teresa Leitão (PT). Sem espaço, Eduardo da Fonte começou há pouco conversas com Marília Arraes, que deixou o PT para se candidatar ao Governo e não tem candidato à Câmara Alta definido.
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Nos bastidores, enxerga-se que Marília Arraes, líder na mais recente pesquisa eleitoral em Pernambuco, pode derreter sem o apoio expresso de Lula (PT) e sem alianças locais. Nesse sentido, o apoio do PP ofereceria palanques, base e, principalmente, tempo de TV.
O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) é outro que deve chegar em breve à base de Marília Arraes. O partido, que não tem deputados estaduais eleitos em Pernambuco, deve ser anunciado na segunda semana de maio.
Em tempo, fala-se nos bastidores que os desentendimento de Eduardo da Fonte com a Frente Popular começaram na eleição pela Prefeitura do Recife. Aliado de primeira hora de João Campos, o presidente estadual do PP teria se aproximado de Marília na reta final da disputa, irritando os socialistas.
Recentemente, Eduardo da Fonte afirmou à Rede Pernambuco de Rádios que o intuito do PP neste ano é ampliar as bancadas na Assembleia Legislativa (Alepe) e no Congresso Nacional.
"Deputados chegaram para somar na nossa bancada, para que a gente possa discutir e ver que rumo vamos tomar na eleição do próximo mês de outubro. Eu, particularmente, defendo a permanência do partido na Frente Popular, mas o partido é democrático. Nós temos que ouvir todos os integrantes que fazem parte. Nós conseguimos fazer com que novos integrantes da Assembleia Legislativa (Alepe) chegassem ao nosso partido e mantivemos a nossa força", comentou Eduardo da Fonte nesta semana.
Fonte :Blog de Jamildo
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