domingo, 4 de dezembro de 2022

Opinião | Equipe de consolação

 Depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgou o resultado da eleição presidencial, criou-se uma expectativa de como seria montada a equipe de transição do futuro governo. Nunca na história do Brasil se viu uma equipe de transição com tantos componentes. Algum problema? Aparentemente não! Acontece que uma equipe com tantos componentes, corre o risco de chegar o prazo de entregar o relatório ao presidente eleito e não se ter alcançado o objetivo.

Longe em se querer questionar a conduta dos membros da equipe de transição, acredita-se que foi formada por pessoas ilibadas e de notório saber da área que está compondo. Entretanto, salvo melhor juízo, existe uma parcela de componentes que o critério para escolha, tenha sido o fato de ter algum tipo de aproximação com o presidente eleito. Mas no que se refere ao critério da competência, precisa-se de muito esforço e boa vontade para encontrar. Além do mais, o convite recebido para compor à equipe, exala a um prêmio de consolação por ter sido derrotado nas urnas. Assim, a tão falada composição vem servindo para alguns não caírem no esquecimento, nem no ostracismo. Entretanto, ao término dos trabalhos, o que será de alguns membros? Serão contemplados por algum mimo presidencial? Alguns pensam em pavimentar o caminho para as eleições municipais e outros procuraram recuperar o mandato em 2028. Até lá, muita coisa poderá acontecer, inclusive nada. Assim diz o poeta.

P. S. Recife será agraciada com o seguinte prêmio: Capital dos Buracos.

Olinda, 03 de dezembro de 2022.
Sem ódio e sem medo.
Hely Ferreira é cientista político.

Fonte: Blog do Elielson.

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