Alberto Feitosa, Roberto Jefferson, Coronel Meira e Eudócio Dantas (Foto: Bruna Costa / Esp. DP Foto) |
O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, almoçou em um hotel na Zona Sul do Recife nesta sexta-feira (21). O ex-deputado federal está em Pernambuco para participar de um evento de treino de tiro organizado pelo Coronel Meira (PSC), pré-candidato a vereador do Recife. Também estiveram presentes no almoço o deputado estadual e pré-candidato a prefeito do Recife, Alberto Feitosa (PSC), o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), além de colecionadores de armas e representantes da militância pró-Bolsonaro. À noite, Jefferson marcou presença em um jantar com correligionários e participantes do curso de tiro, ministrado por dois ex-membros dos Navy Seals, das forças armadas dos Estados Unidos.
Ao Diario, Jefferson afirmou que respeita a posição do PTB em Pernambuco, comandado pelo ex-deputado José Humberto Cavalcanti e pelo ex-senador Armando Monteiro, mas que quer que o partido trabalhe em prol da candidatura de Alberto Feitosa a prefeito do Recife. “Não posso passar por cima do comando local do partido, mas se eu puder influir, é para fazer uma unidade em torno do nome do Feitosa. Ele esteve comigo em Brasília, conversamos longamente. Representa esse nosso sentimento cristão. Representa os nosso credos e convicções democráticas de liberdade e de família”, disse Jefferson.
O ex-deputado federal, famoso por ter delatado o esquema da mensalão no governo Lula, pelo qual foi condenado, afirmou que não tem interesse em se aliar com o DEM, de Mendonça Filho. “Vou conversar com o José Humberto (presidente estadual do PTB) e com o Armando. Tenho muito respeito pelo DEM, é um grande adversário do PTB, porque disputa conosco o mesmo eleitor. Nós sempre estivemos a reboque do DEM e do PSDB. Está na hora de darmos a volta por cima disso. Hoje nós somos maiores do que o PSDB e o DEM”, defendeu. O presidente nacional do PTB também falou sobre Bolsonaro, na campanha eleitoral de 2020, sobre os valores que acredita e sobre a pandemia de Covid-19.
Agenda em Pernambuco
Roberto Jefferson: “Eu vim para fazer o treinamento do grupo Titanium. Eu sou CAC, atirador. O Coronel Meira foi me visitar em Brasília, tomamos um café. Estabelecemos as nossas identidades e ele me convidou a participar desse evento onde nós vamos passar três dias estudando com os Seals, americanos. Eu vim para cá porque atiro desde garoto, sou colecionador, caçador e atirador. Dar uns tiros, dar uma relaxada”.
Convicções políticas
Roberto Jefferson: “Se eu puder influir no PTB de Pernambuco, pois tenhos que respeitar a liderança de Armando Monteiro e Zé Humberto. Mas se eu puder influir, poderemos fazer um só grupo bolsonarista. Nós fomos capazes de reunir 100% dos bolsonaristas e 100% dos cristãos. Essa eleição não é meramente político-eleitoral. Ela passa pela nossa fé, nossa formação religiosa. O ataque que Cristo tem sofrido, tanto dos globalistas, quanto dos marxistas, é muito grande. Eles precisam quebrar a maior nação católica e cristã do mundo, que é o Brasil, para poder avançar na América Latina. Quem resiste nesse ataque tanto do comunismo quanto do globalismo é o Brasil. As bases evangélicas são sólidas, as bases religiosas são sólidas. Essas pautas globalistas e comunistas chinesas como identidade de gênero, erotização da criança, virilização da mulher, apassivamento do homem. Tudo isso tem o objetivo de destruir a família cristã, porque a família cristã é um fortim. É uma trincheira armada contra a doutrina comunista, contra a doutrina maoísta”.
Doutrina cultural
Roberto Jefferson: “Eles (a esquerda) precisam fazer pai contra filho, destruir o laço de amor que há na família. O legado do pai para o filho, tudo o que o pai transfere para o filho. Tudo o que temos visto no Brasil através das novelas da Globo, que se presta a esse papel há muitos anos, é tudo com esse objetivo. Você nas novelas, se é um homem de sucesso na vida, ficou rico trabalhando, é mau caráter. Se é uma mulher que venceu, tem negócios, tem vários postos de gasolina, de sucesso, ela é mau caráter. Bom é o gay. O gay homem ou o gay mulher, ou o traficante da favela. É uma subversão de valores que está havendo. Quem se rebelou contra tudo isso? Que enxergou isso aí, com a ajuda do professor Olavo de Carvalho, que já observava isso no mundo, foi o presidente Jair Bolsonaro”.
Bolsonaro
Roberto Jefferson: “Bolsonaro há 28 anos resistiu a isso no Congresso. Sempre foi a agenda cultural, a defesa dos nossos primados cristão sagrados: pátria, Deus, família, liberdade, justiça verdadeira. Bolsonaro sempre bateu nisso. Todo mundo ria dele, falava dele, viam ele como um radical, e ele vinha sozinho, como se pregando em um deserto e todos nós fomos acordando. Hoje nós sabemos que a principal luta que devemos enfrentar é no campo religioso. Vou lutar pelo PTB, mas também pela unidade de todos os que apoiam o presidente Bolsonaro. Todos os que defendem esses princípios vão caminhar juntos. Somos os alferes de Deus. Somos os soldados de Deus, os seus porta-bandeiras”.
Pandemia de Covid-19
Roberto Jefferson: “O Mandetta (ex-ministro da Sáude) traiu o presidente. Fez esse discurso contra o tratamento preventivo da hidroxicloroquina. Se não houvesse esse discurso contra, não chegaríamos nem a metade das mortes que temos hoje. A gente tem que debitar essas mortes na conta dos 11 urubus do Supremo (Tribunal Federal), na dos governadores de oposição. Esse Consórcio Nordeste que conspirou contra o Presidente da República. Eles são genocidas. São os verdadeiros genocidas. É um tratamento simples. Eles queria usar um remédio que se dá para o aidético que custa R$ 800 a caixa. A hidroxicloroquina, azitromicina e zinco custam R$ 45, o kit todo. Eles queriam fazer um de R$ 800. Coisa de esquerda. Tudo o que sobra dinheiro demais é coisa de comunista”.
Fonte :Por: Fillipe Vilar.
Diario de PE.
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