O ano de 2022 também trouxe alguns questionamentos para quem sonha em disputar o executivo nos municípios no próximo ano de 2024. Valeria a pena antecipar a pré-campanha para 2023 ao invés de gastar energias apenas em 2024? A experiência provou que sim. Se por um lado vale muito a pena antecipar a discussão nos problemas das cidades e a depender do contexto não são em todas que vale a pena antecipar os nomes para a disputa de 2024, mas apenas os problemas e soluções. Em outros, não é um talvez, mas uma verdadeira necessidade de que se apresentem os nomes dos que pretendem disputarem.
Vamos ao exemplo baseado na eleição pelo Governo do Estado: já no ano de 2021, Anderson Ferreira, Miguel Coelho e Raquel Lyra iniciaram cada um a seu modo uma espécie de pré-campanha que tinha como fundamento tornarem-se mais conhecidos da população e nas mais diversas cidades de toda a região. Marília Arraes que já tinha um nome conhecido, sequer tinha dito que pretendia disputar o Governo, mas continuou fazendo visitas aos municípios e colocando sempre em dúvida se pretendia ou não entrar para valer. Naquela ocasião existia uma debate: os prefeitos teriam coragem de abandonarem os governos municipais para se aventurar numa corrida pelo Governo? De todos os três, a única que não passava esta segurança (de que iria renunciar) era (olhem a coincidência), Raquel Lyra que terminou vencendo o pleito.
A grande novidade que a eleição de 2022 trouxe foi: quem quer realmente obter sucesso na eleição de 2024 precisa aparecer, se mostrar e não achar que tudo se resolve apenas no ano da eleição. Muitos que pensaram assim não tiveram a mesma sorte e terminaram não se elegendo ou não se reelegendo. A população parece que cansou de ineditismo. São dois anos que vem por aí e quem quiser lograr êxito precisa iniciar essa caminhada bem cedo.
Felicitações - A governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) passou o dia ontem comemorando o aniversário em família. A jovem governadora recebeu centenas de felicitações pela passagem de seu aniversário que incluiu de lideranças de Pernambuco a nacionais.
Dino - Em um jantar que aconteceu durante a semana, o presidente eleito Luiz Inácio da Silva disse que por enquanto tem apenas quatro nomes que estão certos para ministérios. Entre os quatro, o senador eleito Flávio Dino (PSB) que entraria na cota dos socialistas. Em Pernambuco, lideranças do PSB aguardam uma sinalização de Lula, embora o partido tenha colocado Márcio França como preferência. Do PT, o sonho de Humberto Costa é voltar ao Ministério da Saúde.
Marília - Se está complicado para o PSB de Pernambuco emplacar um nome no ministério de Lula, imagina como estaria a situação da deputada federal Marília Arraes (SD) que também ficará sem mandato no próximo ano. O Solidariedade espera emplacar a parlamentar na direção de um órgão federal em Pernambuco.
Após a posse - Os governadores eleitos do Brasil devem se encontrar na próxima semana com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). O encontro está sendo coordenado pelo governador reeleito do DF, Ibaneis Rocha. O presidente Lula só deverá conversar com os gestores do estados após a sua posse.
Silvinho Silva, editor do Blog
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Fonte: Blog do Silvinho.
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