sábado, 3 de dezembro de 2022

O protagonismo de Priscila Krause no governo Raquel Lyra

 

Foto: Janaína Pepeu

Vice-governadora eleita, a deputada estadual Priscila Krause (Cidadania) teve um papel fundamental para alavancar a candidatura de Raquel Lyra (PSDB) em segmentos que estavam em dúvida quanto ao nome que iriam votar, a exemplo do eleitor metropolitano e o eleitor de classe média. A presença de Priscila, uma deputada combativa que sempre esteve na vanguarda da oposição ao PSB, ajudou Raquel a ser a mais votada do Recife no primeiro turno, o que foi determinante para levá-la à segunda etapa e consequentemente vencer a disputa para o Palácio do Campo das Princesas.

Diante de tamanha importância, Raquel Lyra designou Priscila Krause como coordenadora da transição, sobretudo após o feito a ordem dado pela vice-governadora no momento mais difícil de Raquel na virada do primeiro pro segundo turno que ela precisou se ausentar das ruas e das articulações. Vez por outra o nome de Priscila surge como opção para disputar pela segunda vez a prefeitura do Recife em 2024, mas antes de pensar em qualquer projeto eleitoral, uma vez que ela não precisa renunciar ao cargo que ocupa para disputar a PCR, Priscila terá que consolidar a expectativa que se tem na construção do futuro governo.

Ao longo de dezoito anos de vida pública, Priscila Krause nunca teve uma oportunidade no executivo, pois sempre esteve na oposição, sendo a eleição deste ano, a primeira vitória de um nome apoiado pela parlamentar para a majoritária desde sua eleição como vereadora do Recife em 2004. Por isso, Priscila Krause poderá emprestar sua experiência também na equipe da governadora eleita, tendo assim sua primeira oportunidade de demonstrar capacidade de gestão.

Nos bastidores, há uma dúvida de qual seria o melhor caminho para a futura vice-governadora, se acumular o cargo com uma importante secretaria ou seguir sem outra função para chegar na disputa municipal sem nenhum tipo de desgaste e ser a opção que unificaria o campo político liderado pela governadora eleita. Nos próximos dias, com o anúncio formal do secretariado, saberemos qual será o papel reservado para a vice-governadora tanto administrativamente quanto eleitoralmente.

Rachadinha – O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, homologou acordo de não persecução penal firmado entre a Procuradoria-Geral da República e deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM), réu que responde pela prática da chamada “rachadinha”. No acordo, o parlamentar se comprometeu ao pagamento de multa de R$ 242 mil em até 30 dias. Silas Câmara foi acusado pelo suposto “desvio de recursos da Câmara destinados ao pagamento de assessores, em 2000 e 2001, e por ter nomeado como servidores públicos empregados que prestavam serviços particulares”.

Revisão – O Supremo Tribunal Federal concluiu o julgamento sobre a chamada “revisão da vida toda”. Por maioria de votos, considerou possível a aplicação de regra mais vantajosa à revisão da aposentadoria de segurados que tenham ingressado no Regime Geral de Previdência Social antes de 1999, quando se criou o fator previdenciário e alterou a forma de apuração dos salários de contribuição para efeitos do cálculo de benefício.

Inocente quer saber – Se for escolhida para o secretariado, qual seria a pasta ocupada por Priscila Krause?

Fonte: Blog do Edmar Lyra.

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