quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Priscila Krause terá papel destacado no governo Raquel Lyra

 

Foto: Divulgação

Dentre os políticos pernambucanos, a deputada estadual Priscila Krause, vice-governadora eleita de Pernambuco, foi uma das poucas pessoas a não aderir ao PSB ao longo da sua trajetória. Ela, que começou a carreira como vereadora do Recife em 2004, até então não tinha conquistado nenhuma vitória majoritária com seu grupo político, tanto no estado quanto na capital. Nas eleições deste ano trocou uma reeleição encaminhada por uma disputa incerta pela vice-governadoria. Mais do que isso, deixou o União Brasil, até então seu único partido desde os tempos de PFL, para seguir apoiando o projeto de Raquel Lyra (PSDB).

A presença de Priscila na chapa majoritária agregou valor político e eleitoral a Raquel, e com a abertura das urnas no primeiro turno, a primeira colocação para a tucana entre os eleitores do Recife, que sempre viram Priscila como uma referência de coerência, retidão e zelo com o dinheiro público ao longo de seus mandatos no legislativo.

No momento mais difícil da campanha, quando Raquel Lyra perdeu seu esposo, foi Priscila Krause quem tomou as rédeas do processo eleitoral, e teve papel fundamental para que a campanha de Raquel crescesse de forma robusta no segundo turno, culminando na vitória representativa do dia 30 com 58,70% dos votos válidos. Ontem, a governadora eleita designou Priscila como coordenadora da transição junto aos secretários indicados pelo governador Paulo Câmara.

Essa incumbência é um indicativo de que Priscila Krause será muito mais do que uma vice-governadora, podendo ser uma das peças-chave da interlocução política do governo eleito, com chances de ocupar até mesmo uma pasta estratégica. Na inédita função governista, Priscila Krause será um ativo político da governadora e se cumprir bem as suas funções, como fez quando vereadora e deputada estadual, poderá ser a opção mais provável da governadora para disputar a prefeitura do Recife em 2024.

Encontro – A governadora eleita de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), terá uma reunião nesta quarta-feira em Brasília com a bancada federal para tratar das emendas de bancada para 2023. O encontro será coordenado pelo deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos) que é um dos coordenadores da bancada pernambucana na Câmara dos Deputados.

Protagonismo – O PSB terá novamente uma função de relevo no governo Lula, assim como foi na primeira oportunidade quando Eduardo Campos virou ministro de Ciência e Tecnologia. Uma prova disso foi a escolha do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin como coordenador da transição e de quadros socialistas como o ex-governador Marcio França e o prefeito do Recife, João Campos.

Presentes – Apesar de não terem mandato a partir de 2023, Luciana Santos e Wolney Queiroz estarão na equipe de transição do presidente eleito Lula. Wolney desempenha bem a função de líder da oposição na Câmara dos Deputados, enquanto Luciana é presidente nacional do PCdoB.

2026 – O PL, que obteve um expressivo desempenho legislativo em 2022, com a eleição de 99 deputados federais e 14 senadores, tornando-se as maiores bancadas na Câmara e do Senado, anunciou que permanecerá na oposição, tendo Jair Bolsonaro como presidente de honra do partido e sinalizou que pretende lançá-lo novamente ao Planalto em 2026.

Inocente quer saber – Bolsonaro terá ativo eleitoral para disputar novamente a presidência em 2026?

Fonte: Blog do Edmar Lyra.

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