quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Campanha de vacinação contra Covid começa depois do Carnaval, anuncia Saúde

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

MATEUS VARGAS
BRASÍLIA, DF

O Ministério da Saúde anunciou nessa quinta-feira (27) que começará uma campanha nacional de vacinação contra a Covid-19 em 27 de fevereiro.

O governo federal ainda fará campanha publicitária para aumentar a confiança da população na vacinação.

Na primeira fase, o plano é reforçar a vacinação da Covid com doses de imunizante do tipo bivalente da Pfizer para grupos prioritários. Esse modelo é uma atualização do imunizante que utiliza as cepas original do Sars-CoV-2 e da variante ômicron BA.1.

O governo também quer aumentar a cobertura vacinal de outros grupos, a partir de 12 anos, com doses monovalentes.
A vacinação do grupo prioritário com dose bivalente será dividia em 4 fases.

Na primeira fase, serão imunizados os grupo pessoas com 70 anos ou mais, que vivem em instituições de longa permanência, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

Depois, pessoas de 60 a 69 anos. Em seguida, gestantes e puérperas.

Na última fase da primeira etapa, profissionais de saúde. A meta é vacinar 90% do público-alvo.

A ideia é fazer o reforço com a dose bivalente para quem recebeu pelo menos duas aplicações da vacina monovalente.
O governo também quer reforçar a imunização de crianças. A partir de fevereiro devem ser distribuídas 8,5 milhões de doses da Pfizer para 6 meses a 4 anos, e 9,5 milhões para o grupo de 5 a 11 anos.

A Saúde também comprou 2,6 milhões de doses da Coronavac, que pode ser usada em crianças. Esse era todo o estoque do Instituto Butantan.

Diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreveníveis do Ministério da Saúde, o médico Eder Gatti disse que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontrou estoques zerados de vacinas para crianças.

Afirmou ainda que 370 mil doses da AstraZeneca foram incineradas em dezembro.

Ele disse que é preciso retomar a confiança da população nas vacinas, e que houve “comportamento negacionista” de autoridades nos últimos anos.

Fonte: Jornal de Brasília.

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