O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta quarta-feira (9/11) que as primeiras conversas com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) são uma "questão de tempo". Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado na tentativa de reeleição, Zema garantiu relação "republicana" com Lula, com quem ainda não conversou após o resultado das urnas.
"O estado de Minas, por ser um estado dos mais relevantes do Brasil, sempre teve e sempre terá contato com o Governo Federal de maneira republicana, independentemente de quem seja o presidente. Minas não vive sem o Brasil, e vice-versa. Então, é questão apenas desse canal começar a funcionar", iniciou o governador, em entrevista durante evento empresarial em Belo Horizonte.
"Como o novo presidente ainda não tomou posse, não sabemos ainda quando é que será esse primeiro contato. Mas vai ser questão de tempo para acontecer", completou na sequência.
Zema apoiou Felipe d'Ávila (Novo) para a pesidência da República no primeiro turno, em 2 de outubro. O político do Novo teve 0,47% dos votos válidos. Dias depois, já reeleito, o governador ficou ao lado de Bolsonaro no segundo turno. Antes disso, o presidente teve como cabo eleitoral oficial em Minas o senador Carlos Viana (PL-MG).
Na disputa ao governo de Minas, Carlos Viana ficou em terceiro, com 7,23%. Zema venceu no primeiro turno, com 56,18%. O segundo colocado foi Alexandre Kalil (PSD), correligionário de Lula, com 35,08%.
Lula venceu Bolsonaro no segundo turno, em 30 de outubro. O petista contabilizou 50,9% dos votos válidos (60,3 milhões) contra 49,1% do atual presidente (58,2 milhões). Com isso, ele governará o Brasil de 2023 a 2026, com posse no dia 1º de janeiro.
Prefeitos de Minas
Zema também garantiu uma relação amistosa com os 853 prefeitos de Minas. O governador afirmou que o trato com todos eles será sem discriminação partidária.
"Tenho agido aqui da mesma maneira. Os 853 prefeitos de Minas sabem que independente do partido que eles estão, o governo do estado os atende da maneira mais correta possível, sem privilegiar e sem discriminar nenhum deles".
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Fonte: Correio Braziliense.
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