quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

O desafio da Oposição à Raquel Lyra na ALEPE

 

Deputado Sileno Guedes José Patriota João Paulo Lima e Silva Doriel Barros Rosa Amorim Dani Portela Waldemar Borges Rodrigo Farias
ESCRITO POR WELLINGTON RIBEIRO

Empurrado para a oposição com o resultado das urnas, o PSB tem pela frente o desafio de se reinventar agora que ficará do outro lado do balcão após 16 anos no poder. Para isto, a sigla já deu o start na construção de um bloco de oposição na ALEPE e busca no PT e PSOL aliados para esta empreitada.

Sigla que terá a maior base na próxima Legislatura na ALEPE com 13 deputados, fraturado, o PSB só poderá contar de fato para esta missão com Sileno Guedes, Waldemar Borges, José Patriota e Rodrigo Farias, grupo que se pode nominar de núcleo duro do partido. Parlamentares como Rodrigo Novaes, Dannilo Godoy e Franz Hacker já declararam simpatia e disposição em ajudar o Governo de Raquel Lyra. Por sua vez, Simone Santana, Francismar Pontes, Eriberto Filho, Delegada Gleide Ângelo e Aglailson Victor deverão manter uma postura de neutralidade, fugindo de qualquer movimento de choque com o novo Governo.

Por sua vez, no PT o grade imbróglio não se dar entre os deputados do partido, Doriel, João Paulo Lima e Rosa Amorim, já que estes estariam decididos a fazer parte da oposição, mas o problema consiste ao fato do PT fazer parte de uma federação com PV e PC do B cujos membros não estão nem um pouco dispostos a ficar na oposição. O PV elegeu Gilmar Júnior, Joaquim Lira e João de Nadegi, já o segundo tem em João Paulo Costa o seu único representante.

Por fim o PSOL, que elegeu Dani Portela, seria de fato o único partido que não contará com obstáculo algum para se opor à Raquel Lyra. Dani inclusive é vista como potencial nome para liderar o bloco de Oposição na ALEPE. Diferente de outros deputados que devem fazer parte do bloco e que preferiram tergiversar sobre a possibilidade de liderar o bloco,  em conversa ontem com este blogueiro a psolista não deu arrodeou e afirmou que não teria problema algum em encabeçar o grupo.

Com uma perspectiva de tamanho diminuto, não há dúvida de que Oposição à Raquel Lyra será atropelada nas votações. Bastará a ela tentar incomodar com fiscalizações e cobranças.

QUAL O CAMINHO? – A proximidade entre o vereador recifense Davi Muniz (PSB) e a governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) fez surgir uma dúvida sobre qual destino ele optará na disputa pela reeleição.  Deve permanecer no palanque do prefeito João Campos ou embarcará no projeto do candidato(a) de Raquel à Prefeitura do Recife.

SERÁ? – Cresce os rumores de que o deputado federal Ricardo Teobaldo pode vir a ser convidado para compor o secretariado de Raquel Lyra. Embora não reeleito, Teobaldo tem nas mãos o comando do Podemos, partido que que vai se fundir com o PSC e reunirá 17 deputado federais e 7 senadores. Este resultado garantirá à sigla um tempo de rádio e TV maior que o do PSB que elegeu 14 federais.

SAÚDE – Por falar no universo das especulações, caso Raquel Lyra decida por colocar a frente da pasta da Saúde alguém com perfil técnico e capacidade de trabalho, o médico e vereador recifense Tadeu Calheiros surge como uma acertada opção. Quem deve está com os dedos cruzados para que isto aconteça é o 2º suplente do Podemos Flávio Vasconcelos. O 1º suplente, Weverson Florêncio assumirá a vaga a ser deixada por Júnior Tercio que foi eleito deputado estadual.

PRESTÍGIO EM ALTA – A deputada estadual Simone Santana (PSB) deu mais uma demonstração do quanto é querida. Ontem, em evento que comemorou ao seu aniversário, a parlamentar reuniu na ALEPE um grande número de deputados, ex-deputados e recém-eleitos, além de prefeitos(as) da sua base.

ENCONTRO – Em passagem por Brasília nesta terça (06) o prefeito de Barreiros Carlinhos da Pedreira (PP) se reuniu com o deputado federal eleito Lula da Fonte (PP), com quem já tratou de apresentar as demandas do município para a captação de recursos.

Fonte: Blog Ponto de Vista.

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