sábado, 5 de novembro de 2022

PRF diz que não há mais bloqueios no país e alerta para 4 interdições em rodovias


Carros e caminhões parados em bloqueios de caminhoneiros em Várzea Grande no Mato Grosso - Metrópoles

Novo balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado neste sábado (5/11) mostra que não há mais nenhum ponto de bloqueio em rodovias federais, apenas quatro interdições, nas quais o fluxo de veículos está parcialmente interrompido.

Essas interdições são nas seguintes localidades: Campos de Júlio e Comodoro (MT), Altamira (PA) e Itaguaí (RJ). Na cidade paraense, havia um bloqueio até meados deste sábado, mas o fluxo agora está apenas parcialmente prejudicado.

No balanço divulgado na noite de sexta-feira (4/11), a PRF havia informado que ainda eram cinco os pontos de interdição em rodovias federais do país, sendo duas em Mato Grosso e três no Pará.

Segundo a corporação, desde domingo (30/10), foram desfeitas 995 manifestações, entre interdições e bloqueios.

Desde a noite de domingo (30/10), apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) impedem o tráfego em diversas rodovias pelo Brasil em protesto contra o resultado das eleições. No mesmo dia, Bolsonaro foi derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na noite de quarta-feira (2/11), em pronunciamento por vídeo, o presidente Bolsonaro pediu que os manifestantes desobstruíssem as vias.

No último balanço do Ministério da Justiça e Segurança, o ministro Anderson Torres informou que, até a data, 37 prisões já haviam sido feitas e 4.216 multas foram aplicadas, totalizando R$ 11,3 milhões em penalizações.

Diminuição de bloqueios e interdições

No início do movimento, os bloqueios chegaram a atingir 25 estados mais o Distrito Federal, além das interdições. Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do início da semana determinou a retirada dos manifestantes das vias, mas houve resistência das polícias em algumas unidades da Federação.

O próprio presidente Bolsonaro divulgou um vídeo pedindo aos apoiadores o fim dos bloqueios, mas sem questionar o motivo das medidas, que é o de contestar o resultado da eleição e pedir uma intervenção militar. Parte dos manifestantes está adotando nova estratégia: protestar em frente a unidades que representam as Forças Armadas.

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