quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Paulo Câmara apresenta credenciais para comandar um ministério no governo Lula

 

Foto: Hélia Scheppa 


O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), é um dos nomes mais cotados para assumir um dos ministérios do governo Lula a partir do próximo ano. Sem ter se candidatado para nenhum cargo este ano, em 2023 o gestor poderá voltar a ocupar seu cargo público no Tribunal de Contas, onde ele é funcionário. Ao ser perguntado sobre a possibilidade de ocupar um cargo na Esplanada dos Ministérios, o governador evita falar diretamente, mas se põe a disposição.


Paulo Câmara sempre foi servidor público. Aos 20 anos, foi escriturário concursado do Banco do Brasil, em Ribeirão, na Zona da Mata. Em 1995, foi para o Tribunal de Contas do Estado, onde exerceu o cargo de auditor das contas públicas; foi secretário de Administração do Tribunal de Justiça de Pernambuco (2003), supervisor Parlamentar da Câmara de Vereadores do Recife (2005) e, a partir de 2007, fez parte da gestão do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos.


Nos governos de Eduardo, Paulo foi Secretário de Administração (2007–2010), Secretário de Turismo (2010) e Secretário da Fazenda de Pernambuco (2011–2014). Formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco, ele é pós-graduado em Contabilidade e Controladoria Governamental e mestre em Gestão Pública. 


Devidos às suas credenciais, em 2014, Paulo foi indicado por Eduardo Campos como seu sucessor, eleito governador de Pernambuco no primeiro turno, com 68% dos votos, sendo o candidato a governador mais bem-votado do país naquela eleição. Nas eleições de 2018 foi reeleito a governador também no primeiro turno, com 50,61% dos votos, derrotando Armando Monteiro.


Toda essa trajetória positiva tem pesado ao seu favor para lhe colocar entre os favoritos a comandar um dos ministérios no governo do presidente eleito Lula a partir de 2023.


Curtinhas


Eleições: O presidente do Instituto Voto Legal (IVL), Carlos Rocha, disse nesta 3ª feira (15.nov.2022) que a versão que circula do relatório sobre urnas contratado pelo Partido Liberal, de Jair Bolsonaro, é “obsoleta”, não foi validada por seus autores e não é a final. O texto, publicado pelo site de notícias O Antagonista, afirma que o PL pedirá a anulação da eleição de 2022 com base no documento.


Bolsonaro: Assessores próximos de Jair Bolsonaro temem que o presidente derrotado não consiga concluir o mandato. A razão é o estado psicológico de Bolsonaro, que, na prática, está afastado da Presidência desde o dia da eleição.


Internacional: A situação da Polônia entrou em pauta em Bali, na Indonésia, onde os líderes mundiais estão reunidos para a cúpula do Grupo dos 20 (G20) nesta quarta-feira (16). Durante a manhã, no horário local, o presidente dos EUA, Joe Biden, realizou uma reunião de emergência com representantes de algumas nações sobre o míssil de fabricação russa que atingiu o território polonês na terça-feira (15).

Fonte: Blog do Alberes Xavier.

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