Foto: Divulgação
A deputada federal e ex-candidata a governadora de Pernambuco, Marília Arraes (SD), saiu desse último processo eleitoral menor do que entrou no meio do ano. Ela, além de não conseguir a vitória eleitoral, foi derrotada também em locais que eram considerados suas bases. A capital pernambucana, Recife, por exemplo, onde Marília foi candidata a prefeita dois anos antes, não deu vitória para ela em nenhum dos turnos.
Desde 2018, quando se lançou pré-candidata a governadora contra Paulo Câmara (PSB), ela se destaca, porém, acaba encolhendo eleitoralmente com o passar do tempo. O mesmo ocorreu em 2020 e 2022. Nesses anos, novamente ele começou na primeira colocação dos levantamentos de intenção de votos, mas acabou sendo derrotada no segundo turno.
Em 2020, Marília começou a disputa liderando, mas disputou um segundo turno acirrado com seu primo, João Campos (PSB), pelo cargo de prefeito do Recife. Ela perdeu por uma diferença de 56,27% (447.913 votos) de João contra 43,73% (348.126 votos) dela.
Já no pleito para o Governo de Pernambuco, a parlamentar ficou em terceiro lugar geral no primeiro turno, distante do segundo colocado na cidade e próxima do quarto e quinto colocado. No primeiro turno, a votação no Recife foi assim:
1º Raquel Lyra (PSDB): 222.431 votos (24,33%);
2º Anderson Ferreira (PL): 219.716 votos (24,03%);
3º Marília Arraes (SD): 170.503 votos (18,65%);
4º Danilo Cabral (PSB): 143.488 votos (15,70%);
5º Miguel Coelho (UB): 135.105 votos (14,78%).
Já no segundo turno, Raquel Lyra foi quem recebeu mais votos no Recife. Foram 632.450 votos (65,32% do total da cidade). Marília Arraes teve a preferência de 34,68% dos eleitores e registrou 335.840 votos.
Isso fez com que ela expandisse seu nome para o estado, mas que o seu resultado eleitoral fosse bem inferior ao desejado e esperado pelo seu grupo político. Na etapa final esperava-se uma disputa mais apertada entre ela e a tucana, mas Raquel acabou tendo uma vitória ampla e sem muita dificuldade.
Curtinhas
Contramão: O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve adotar uma política externa diferente da praticada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) durante os últimos quatro anos. Nos oito anos em que ocupou o Palácio do Planalto (2003-2010), o petista cultivou relações cordiais com potências mundiais. O atual presidente, por outro lado, teve um tom beligerante com países que fizeram críticas à política ambiental brasileira, como França, Alemanha e Noruega.
Eleições: O Ministério da Defesa enviou nesta 4ª feira (9.nov.2022) ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) relatório de fiscalização produzido pelos técnicos militares sobre o processo eleitoral nos 1º e 2º turnos. O texto descartou “inconformidade” a partir da comparação de boletins de urna. Leia a íntegra do documento do Ministério da Defesa (19 MB) e a do ofício enviado pelo ministro Paulo Sérgio Nogueira ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes (191 KB).
Congresso: A Câmara dos Deputados aprovou nesta 4ª feira (9.nov.2022) o projeto de lei que aumenta as penas de vários crimes sexuais contra crianças e adolescentes, classificando-os como hediondos. A proposta será enviada ao Senado.
Fonte: Blog do Alberes Xavier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário