quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Lula terá encontros com Rosa Weber, Pacheco e Lira

 

 (crédito: Miguel Schincariol / AFP)

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fará na semana que vem uma visita aos presidentes dos tribunais superiores, da Câmara e do Senado. Com o gesto, o petista pretende demonstrar respeito ao Legislativo e ao Judiciário.

O périplo inclui visita aos presidentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber. Lula estará em Brasília a partir de terça-feira e a ida à capital inclui ainda reuniões com o presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Em outro aceno ao Legislativo, o presidente eleito já avisou aos aliados que o Executivo não vai interferir na sucessão da Câmara e do Senado. A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), foi porta-voz da mensagem durante reunião com presidentes de partidos, na terça-feira. Durante a reunião, Gleisi afirmou que o Executivo se prejudica toda vez que se envolve na disputa pelas presidências da Câmara e do Senado, segundo avaliação de Lula.

Lula embarcou na terça-feira para a Bahia. Ele e a mulher, Rosângela da Silva, a Janja, vão passar a semana em Trancoso, no Sul do estado.

Na volta a Brasília, o presidente eleito visitará os ministros do STF antes de embarcar para o Egito, como convidado do presidente daquele país, Abdel Fattah El Sisi, para participar da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP27, que será aberta no próximo domingo, no balneário egípcio de Saharm el-Sheikh.

Lula deverá ser recebido no Egito com honras de chefe de Estado, em uma viagem cercada de muita expectativa pela comunidade global, pois será a primeira oportunidade que o presidente eleito terá para falar sobre a nova política ambiental brasileira. Na comitiva de Lula estarão a ex-ministra Marina Silva (Rede-SP) e a senadora Simone Tebet.

E o presidente eleito será convidado pelo Fórum Econômico Mundial para seu evento anual, que ocorre em janeiro, na estação de esqui de Davos, na Suíça. O objetivo é dar ao novo presidente um palco central para que apresente ao mundo seu projeto de governo e de política externa. Se aceitar, o brasileiro corre o risco de ser alçado a uma das principais estrelas do evento de 2023.

Segundo o jornalista Jamil Chade, no site do UOL, a mais alta cúpula do Fórum confirmou que o convite será feito nos próximos dias. Havia um temor de que, se não reconhecesse sua derrota, o presidente Jair Bolsonaro jogaria o país numa crise política. Mas, segundo Davos, o discurso de terça-feira, ainda que breve, abriu a porta para uma transição.

Agenda intensa

O presidente eleito Lula planeja viajar para Argentina, Estados Unidos, Europa e China ainda antes de tomar posse, em 1º de janeiro de 2023. A iniciativa começou a ser articulada logo após as eleições. A intenção de Lula é aproveitar o interesse mundial pela sua vitória para, nas suas palavras, “reinserir o Brasil no mundo”. A imagem ruim do Brasil no exterior foi um dos pontos mais atacados por Lula na campanha e se tornou quase um consenso negativo entre diplomatas.

Lula deverá ser recebido no Egito com honras de chefe de Estado, em uma viagem cercada de muita expectativa pela comunidade global, pois será a primeira oportunidade que o presidente eleito terá para falar sobre a nova política ambiental brasileira. Na comitiva de Lula estarão a ex-ministra Marina Silva (Rede-SP) e a senadora Simone Tebet.

E o presidente eleito será convidado pelo Fórum Econômico Mundial para seu evento anual, que ocorre em janeiro, na estação de esqui de Davos, na Suíça. O objetivo é dar ao novo presidente um palco central para que apresente ao mundo seu projeto de governo e de política externa. Se aceitar, o brasileiro corre o risco de ser alçado a uma das principais estrelas do evento de 2023.

Segundo o jornalista Jamil Chade, no site do UOL, a mais alta cúpula do Fórum confirmou que o convite será feito nos próximos dias. Havia um temor de que, se não reconhecesse sua derrota, o presidente Jair Bolsonaro jogaria o país numa crise política. Mas, segundo Davos, o discurso de terça-feira, ainda que breve, abriu a porta para uma transição.

Agenda intensa

O presidente eleito Lula planeja viajar para Argentina, Estados Unidos, Europa e China ainda antes de tomar posse, em 1º de janeiro de 2023. A iniciativa começou a ser articulada logo após as eleições. A intenção de Lula é aproveitar o interesse mundial pela sua vitória para, nas suas palavras, “reinserir o Brasil no mundo”. A imagem ruim do Brasil no exterior foi um dos pontos mais atacados por Lula na campanha e se tornou quase um consenso negativo entre diplomatas.

De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente da Noruega, US$ 641 milhões estão atualmente paralisados na conta do Fundo. Enorme refúgio de biodiversidade e, por muito tempo, um precioso “sumidouro de carbono”, a Amazônia, a maior floresta tropical do planeta, agora emite mais CO2 do que absorve. Reduzir o desmatamento é uma das soluções defendidas pelos especialistas em clima da ONU (IPCC, na sigla em inglês) para limitar o aquecimento global a 1,5OC, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris.

Lula, presidente entre 2003 e 2011, afirmou no domingo, após o anúncio de sua vitória no segundo turno da eleição presidencial, que o Brasil está disposto a ter um papel de vanguarda contra a mudança climática e destacou que o planeta precisa de uma "Amazônia viva". A perspectiva de um retorno da ajuda internacional concomitante à volta de Lula ao poder foi bem recebida pelas ONGs ambientalistas.

“Estamos convencidos de que Lula tem boas intenções para a floresta amazônica quando tomar posse em janeiro, mas enfrentará uma situação política que complicará seu trabalho”, disse à AFP Elle Hestnes Ribeiro, do programa para o Brasil da Rainforest Foundation Norway. “Será, portanto, dependente de ajuda internacional, e o Fundo de Preservação da Floresta Amazônica é essencial nesse sentido”, afirmou.

Fonte: Correio Braziliense.

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