segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Bolsonaro é aplaudido por argentinos ao chegar na posse de Milei

 

O ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro acena para apoiadores em sua chegada ao Congresso para auxiliar na cerimônia de posse do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, em Buenos Aires, em 10 de dezembro de 2023. - (crédito: Luis ROBAYO / AFP)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu aplausos de argentinos ao chegar na posse de Javier Milei, neste domingo (10/12), em Buenos Aires. Antes de ir ao evento, Bolsonaro posou para fotos junto de aliados, como o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos); do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL); e do do governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL).

                                                                     Publicidade 

     

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o deputado federal Zé Trovão (PL-SC) também fazem parte do grupo que foi à capital argentina para acompanhar a posse do ultraliberal, que ganhou a eleição do peronista Sergio Massa.

O representante oficial do governo brasileiro é o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que até o momento tem evitado se manifestar. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quebrou tradição ao não ir à posse, assim como fez Bolsonaro à época em que Alberto Fernández assumiu o governo argentino, em 2019.

Conhecido por colecionar falas polêmicas durante a campanha, o argentino já se referiu a Lula como um "comunista raivoso" e "socialista com vocação totalitária", e chegou a dizer que não faria acordos com governos "comunistas". Após a vitória, no entanto, Milei adotou uma postura mais moderada e convidou Lula para a posse.

Honras de chefe de Estado

Ao todo, a comitiva de Bolsonaro tem 50 pessoas. O convite ocorreu antes mesmo da comunicação com o governo Lula. O ex-presidente foi recebido pelo argentino com honras de chefe de Estado, apesar de estar inelegível, em razão de decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e ocupa na posse lugar ao lado de presidentes de outros países, como Volodymyr Zelensky, da Ucrânia.

Fonte: Correio Braziliense

Nenhum comentário:

Postar um comentário