Até o momento a relação do Partido dos Trabalhadores (PT) com a gestão Raquel Lyra se mostra amistosa, mas essa postura deve estar com os dias contados. Isso porque a legenda marcou para a próxima semana uma reunião onde deve abandonar sua neutralidade e oficializar oposição à governador do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
Apesar das divergências entre petistas e tucanos, os primeiros seis meses de relação entre as partes foram estáveis. Raquel, que certamente calculou a virada, esteve nas últimas semanas buscando recursos federais para ações e obras em Pernambuco por meio de reuniões frequentes com membros do governo do presidente Lula.
Outra estratégia da tucana foi evitar tomar partido em discussões nacionais, especialmente no que se refere a rivalidade Lula versus Bolsona
Figuras do PT como o senador Humberto Costa, afirmam que a mudança não afetará a relação entre o governo Lula e Raquel. Humberto e Teresa Leitão foram recebidos em várias ocasiões para audiências com Raquel Lyra, e a perspectiva é de que os parlamentares do PT continuem disponíveis para o diálogo em prol do estado.
Quanto a ponte com o Planalto, de fato, até o momento Lula e Raquel seguem a política da boa convivência. O presidente já visitou o estado duas vezes desde o início de seu mandato, demonstrando apoio à governadora em uma das ocasiões, quando ela foi vaiada por apoiadores do petista.
Em Brasília, a governadora se encontra frequentemente com ministros de Lula e tem participado de eventos oficiais, inclusive discursando em lançamentos de programas federais no Palácio do Planalto, ao lado do presidente.
A reunião petista para fazer a declaração oficial do posicionamento da legenda deve ser observada pela classe política, isso porque pode significar importante mudança no cenário político estadual, impactando a relação entre os partidos da base e oposição. 2024 é logo alí.
Fonte: Portal de Prefeitura.
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