Recentemente, estive na capital do Estado do Pará. Como sempre, sua beleza natural, a culinária e a receptividade da população é algo fascinante. Acompanhado a isso, a cidade se prepara para a COP 2025. É perceptível a gama de obras estruturais em boa parte da capital paraense. Nosso desejo é que por lá as mesmas sejam concluídas e tragam real melhoramento a todos, diferentemente do período pré-Copa do Mundo em que muitas obras não foram concluídas. Para tanto, basta lembrar as que foram prometidas para o Estado Pernambuco.
Com quantidade de automóveis menor que Recife, aos poucos se percebe que os engarrafamentos estão fazendo parte da vida da Capital da Amazônia. Os famosos ônibus BRTs estão completando dez anos de chegada a cidade, sem que até hoje os corredores exclusivos tenham sido concluídos. Porém, embora tenha problemas bastante perceptíveis, há algo que precisa ser destacado: não há muitos buracos na cidade, algo que por aqui não se pode dizer o mesmo. Cercada de mangueiras, raramente se encontra um automóvel que não tenha em seu teto uma mossa provocada pela fruta, enquanto em Recife os automóveis sofrem problemas com alinhamento e corte nos pneus, pois os buracos disputam com os veículos o espaço das vias. Como próximo ano tem eleição municipal, talvez algum paliativo seja feito para maquiar os problemas estruturais da cidade.
Hely Ferreira é cientista político.
Fonte: Blog do
Elielson.
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