Foto: Wesley Almeida/Divulgação |
Reeleito deputado estadual por três mandatos consecutivos (2010, 2014 e 2018), o aliado histórico do PSB, Diogo Moraes, retorna à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para o quarto mandato, após dança das cadeiras ocasionada pelas recentes nomeações para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Pernambuco. Moraes ocupava a primeira suplência na vaga de Rodrigo Novaes (PSB), que deixou oficialmente o cargo para assumir o posto de conselheiro no TCE.
Diogo Moraes foi empossado na última segunda-feira (30). A solenidade de posse contou com a presença do presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), e dos deputados estaduais Aglailson Victor (PSB) e Francismar Pontes (PSB), além do prefeito de Sertânia, ngelo Ferreira (PSB).
Ao Diario de Pernambuco, Diogo disse estar animado com a recolocação. “Saí do parlamento, mas nunca deixei a Alepe. Estava na Superintendência até a semana passada, e agora retorno às minhas atividades como deputado estadual. Nos três mandatos anteriores, estive aqui sempre fielmente ancorado à base de governo, e, pela primeira vez, estou na base da oposição”, enfatizou.
Raquel Lyra
“Na minha visão, o governo de Raquel Lyra (PSDB) ainda não começou. Digo isso porque nenhuma obra foi entregue, nem a curto prazo. Por questões políticas, a governadora insiste em atrasar obras que já estão quase prontas, para parecer que a entrega foi feita por ela. Chega a ser hilário o nível de ingerência. Apesar de muito criticado, Paulo Câmara deixou mais de R$ 3 bilhões em caixa ao fim do mandato, prova de que o estado não terminou a gestão devendo coisa alguma.
Educação
“Outro ponto de atenção são os índices de educação. Com as recentes dificuldades que presenciamos com as merendeiras… Se a qualidade do ensino piorar, ficará claro de quem é a culpa.”
ÁGUAS PASSADAS
Nas eleições de 2022, Diogo Moraes recebeu um total de 43.117 votos, o suficiente para garantir a renovação do mandato, tanto que, à época, chegou a ser anunciado como um dos eleitos para a atual legislatura. Dias depois, veio a surpresa: a candidatura de Lula Cabral (SD), ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, que estava sub judice, foi considerada válida por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foi então que, por uma margem de 70 votos, o socialista descobriu que perdera o mandato recém-conquistado, “batendo na trave”, como diz a expressão popular.
Apesar do fato, Diogo comentou a situação com ironia, e disse não guardar mágoa do colega na Assembleia Legislativa. “Não tenho qualquer desavença com Lula [Cabral]. Muito pelo contrário, tenho um enorme apreço por ele. O que ocorreu é que cada um foi à justiça lutar pelo que entendia ser justo”, comentou.
Fonte: Diário de PE.
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