Comandando o Governo de Pernambuco pela primeira vez com a ascensão de Raquel Lyra ao cargo mais cobiçado do estado, o PSDB deve receber, na próxima janela, um sem número de prefeitos e prefeitas. O tucanato, que tem na nova governadora uma liderança firme e altiva, vai mudar de patamar e aumentará muito de tamanho para a eleição do ano que vem.
O processo é natural na política; quem está no governo atrai. Foi assim com o PSB nos ciclos de Miguel Arraes, Eduardo Campos e Paulo Câmara. Quem não lembra da romaria de prefeitos pulando para o ninho socialista para assegurar as benesses de se estar no partido do chefe do Executivo estadual. Foi assim também com o ex-governador Jarbas Vasconcelos e seu PMDB, hoje MDB, nos tempos da União Por Pernambuco.
Antes do ciclo de Raquel, o PSDB, mesmo sem o Governo do Estado, já havia sido grande e abrigado em seu quadro excelentes nomes. Era o tempo do ex-senador e ex-deputado federal Sérgio Guerra, um dos mais destacados políticos que Pernambuco já teve, tendo sido até presidente nacional do partido. Naturalmente, quando ele faleceu, em 2014, seu grupo se dividiu.
A volta aos tempos de glória do PSDB local é um alento para a legenda de Fernando Henrique Cardoso, que, ao contrário de ilhas como Pernambuco e Rio Grande do Sul, só fez perder de tamanho e diminuir sua importância depois que o ex-presidente terminou seu segundo mandato e o protagonismo na sigla ficou na dualidade entre paulistas e mineiros.
O povo quer saber: quais são os prefeitos que devem ingressar no PSDB?
Fonte:FalaPE.
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