Nem o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escapou das cobranças das lideranças presentes no ato que o Governo Federal promoveu no ginásio do Geraldão na tarde desta quarta-feira (22). O movimento da enfermagem levou placas cobrando ao chefe do Executivo a assinatura da Medida Provisória que libera o pagamento do piso nacional da enfermagem. Em meio aos apelos do público, o chefe do Executivo acabou justificando que trabalha pelo diálogo no seu governo e ainda procura um entendimento interno da gestão para avalizar a proposta. Segundo ele, no seu governo, as decisões serão tomadas na base do diálogo e sem atropelos ao Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu o pagamento do piso.
Nem o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escapou das cobranças das lideranças presentes no ato que o Governo Federal promoveu no ginásio do Geraldão na tarde desta quarta-feira (22). O movimento da enfermagem levou placas cobrando ao chefe do Executivo a assinatura da Medida Provisória que libera o pagamento do piso nacional da enfermagem. Em meio aos apelos do público, o chefe do Executivo acabou justificando que trabalha pelo diálogo no seu governo e ainda procura um entendimento interno da gestão para avalizar a proposta. Segundo ele, no seu governo, as decisões serão tomadas na base do diálogo e sem atropelos ao Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu o pagamento do piso.
"Eu não posso atropelar (o processo de diálogo com instituições), mas fiquem certos que vocês vão receber o piso. É apenas a gente cumprir o que está nas regras constitucionais do nosso País", garantiu. O petista ainda afirmou dizendo que gosta de governar para resolver problemas.
"Eu gosto mesmo é de ter problema porque se não tiver problema, a gente não vai resolver nada", afirmou.
Lideranças locais também foram alvo das cobranças dos presentes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez questão de acompanhar a governadora Raquel Lyra (PSDB) em seu discurso. Ela foi alvo de vaias quando foi citada no evento. As manifestações fizeram com que as autoridades presentes no ato se manifestassem em solidariedade a governadora, em especial, as ministras e lideranças políticas mulheres, que fizeram questão de estar ao lado dela durante o discurso.
A gestora iniciou seu discurso dizendo "viva a democracia" e citou seu tio Fernando Lyra, que foi um dos principais articuladores da reabertura política e do movimento das Diretas Já. "Nós vamos enfrentar as dificuldades não com vaias, mas com muito amor. Vamos enfrentar a fome, não com vaias, mas com muito trabalho", afirmou, defendendo o diálogo.
"Presidente Lula, eu quero dizer para o senhor que eu trabalharei mesmo para aqueles que agora manifestam a sua vontade e seu desejo e que estão de costas. Eu vou trabalhar por vocês e para vocês", concluiu.
Após o seu discurso, a governadora recebeu o apoio das autoridades presentes no ato. Em seu discurso, o presidente Lula fez questão de citar o episódio das vaias.
"Quando vocês estavam vaiando a governadora, vocês estavam me vaiando. Porque ela não está aqui porque quer estar aqui. Ela está aqui porque foi convidada por nós. Eu queria dizer para vocês que seria tão importante que as pessoas que tiveram liberdade de vaiar a governadora num palco nosso, poderiam ter vaiado Bolsonaro durante os quatro anos que ele esteve no governo. Seria mais fácil e bonito", destacou.
Lula fez questão de dizer que é preciso aprender a conviver até com adversários e que não pode aprender a conviver com inimigo. "A diferença que quero fazer aqui e agora para ficar muito claro é que a governadora pode ser nossa adversária política, mas ela é governadora do Estado. Ela foi eleita e vou respeitar ela como governadora do Estado", destacou. O gestor ainda lamentou as vaias diante do lançamento de um pacote de várias ações do Governo Federal."Pode me vaiar a vontade, mas, por favor, respeitem os meus convidados que vieram aqui", ponderou.
Primeiro a discursar o prefeito do Recife, João Campos (PSB), utilizou um momento do seu discurso para sinalizar para os movimentos sociais e aos sindicatos. "Eu quero saudar a todos os sindicatos e entidades. A luta de vocês é a nossa luta. A nossa prefeitura está aberta ao diálogo e vai tratar com respeito na mesa de negociações a todas as entidades porque aqui a gente respeita a democracia, respeita e sauda todas as entidades porque foi essa luta que nos trouxe até aqui e que bom que estamos juntos por um Brasil melhor", destacou. As palavras do prefeito acabou esfriando as críticas feitas no ato.
Fonte: Blog da Folha de PE.
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