O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse em depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (2) que teve acesso a mais de uma versão da minuta de um decreto que previa criar um Estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o objetivo de mudar o resultado das eleições presidenciais de 2022.
À corporação, Valdemar declarou que recebeu até quatro propostas diferentes do documento. Ele afirmou que nunca levou os documentos a sério, pois os textos pareciam mal elaborados, e que "sempre triturou" todos os rascunhos para evitar que alguém pensasse que ele estaria a favor do golpe.
Além disso, Valdemar comentou que usou uma metáfora ao dizer que a minuta do decreto estava "na casa de todo mundo". O político relatou que não falou isso para defender ninguém e que usou apenas uma força de expressão.
Valdemar foi questionado se alertou alguma autoridade ao tomar conhecimento do rascunho do decreto, mas disse que não o fez. Segundo Valdemar, sempre que recebeu documentos com esse teor, ele simplesmente "moía" os textos.
Fonte :Augusto Fernandes, do R7, em Brasília e Clébio Cavagnolle, da Record TV.
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