A federação entre o PP e o União Brasil que formará um único bloco partidário está caminhando de vento em popa, e deverá ser oficializada em breve formando a maior legenda do país. Em Pernambuco esse bloco passará a ter sete deputados federais e treze deputados estaduais que caminharão juntos a partir de então.
Para as eleições municipais de 2024, os dois partidos terão que caminhar juntos, e irão decidir se ficam na coligação do prefeito João Campos ou se optam por outro projeto. Recentemente o União Brasil passou a integrar a gestão socialista no Recife, enquanto o PP adotou uma postura de independência. Mas independente do caminho que for adotado, a federação entre as duas legendas se tornará uma das mais atrativas do Recife em 2024.
O PP possui os vereadores Eriberto Rafael, Chico Kiko, Michele Collins e Doduel Varela, enquanto o União Brasil conta com Victor André Gomes, juntos os dois partidos possuem uma bancada de cinco parlamentares, mas apenas dois devem seguramente continuar, Michele e Doduel. E isso seria extremamente atrativo para a chegada de vereadores de mandato que possuem entre cinco e oito mil votos.
Essa federação teria todas as condições de eleger uma bancada de pelo menos cinco vereadores, isso considerando as baixas que devem ocorrer até abril do próximo ano por divergências dos vereadores com o comando de seus respectivos partidos, então muita gente vai considerar se filiar a uma das duas legendas que contarão com robustos tempo de televisão e financiamento eleitoral. Presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, e o presidente estadual do PP, Eduardo da Fonte, ambos deputados federais, serão muito procurados por vereadores de mandato que buscarão se eleger com votações de até oito mil votos e a garantia financeira para colocar o bloco na rua em 2024.
Disparidade – A presidente do STF, Rosa Weber, relembrou ontem, 24 de fevereiro, o Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil. “Ainda hoje são insatisfatórios os índices de presença das mulheres na política, em que há verdadeira sub-representação feminina. O Brasil se situa entre os últimos colocados no ranking da presença feminina nos parlamentos dos países da América Latina e do mundo, enquanto, por exemplo, a Argentina, Bolívia, México e Paraguai já estão a alcançar a paridade de gênero. O déficit de representatividade feminina significa um déficit para a própria democracia”, destacou a ministra.
Cota – O TSE vai decidir se a fraude à cota de gênero das mulheres causa a inelegibilidade também de dirigentes partidários e não apenas das candidatas envolvidas. A ministra Maria Claudia Bucchianeri acredita que deve ser declarada a inelegibilidade também dos dirigentes dos partidos e não somente das mulheres falsamente lançadas como candidatas “laranjas”. Segundo a ministra, é necessário “avaliar o tema com mais cuidado para evitar essa conclusão automática que acaba revitimizando as mulheres e excluindo-as ainda mais do processo político”. O caso concreto que foi adiado, por um pedido de vistas do processo, trata das eleições de 2020 em Adrandina, no interior do Estado de São Paulo.
Inocente quer saber – PP e União Brasil marcharão pela reeleição de João Campos?
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