terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Ranilson Ramos participa da inauguração da sede da Escola do Legislativo

 


O presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Ranilson Ramos, participou nessa segunda-feira (30) da inauguração do edifício Guilherme Uchoa, que abrigará a nova sede da Escola do Legislativo de Pernambuco (Elepe). O espaço, localizado na Rua da Aurora, é fruto de uma parceria da Assembleia Legislativa de Pernambuco e o TCE, que doou o terreno e o prédio que abrigará a escola.

Na ocasião, o superintendente da Elepe, José Humberto Cavalcanti, ressaltou a importância da atuação conjunta do conselheiro Ranilson Ramos, e do presidente da Alepe, deputado Eriberto Medeiros, para a realização da obra.

O deputado Eriberto Medeiros, que encerra seu mandato nesta terça-feira (31), também agradeceu ao Tribunal e aos conselheiros Ranilson Ramos e Carlos Porto, atual diretor da Escola de Contas do TCE, pelo “presente”. “A palavra que fica é de gratidão ao TCE e a todos que compõem o órgão”, disse Eriberto.

O presidente Ranilson Ramos destacou a importância da boa relação entre o Tribunal de Contas e a Alepe, percebida em diversas reuniões e visitas realizadas mutuamente para viabilização do espaço.

“As escolas são ilhas de excelência, devendo ser empoderadas a cada ano que passa. Elas são o braço pedagógico dos poderes, tendo como objetivo compartilhar conhecimento, algo que sempre me motivou”, disse o conselheiro.

Fonte: TCE – PE.

Brasil fecha 431.011 vagas com carteira assinada em dezembro, diz governo

Foto: Banco de imagens

Esse resultado é do registro de 1.382.923 admissões e de 1.813.934 desligamentos. As informações são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta terça (31) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

O resultado é pior do que o registrado em dezembro de 2021, quando foram fechadas 293.111 vagas no país.

No saldo acumulado de 2022, o Brasil abriu 2.037.982 vagas de emprego com carteira assinada, segundo os dados do governo. Os desligamentos no mesmo período foram 2.776.733.

Na divisão por grupamentos das atividades econômicas em dezembro, todos registraram fechamento de vagas:
– Agricultura: -36.921 postos de trabalho
– Indústria: -114.246 postos de trabalho
– Construção: -74.505 postos de trabalho
– Comércio: -17.275 postos de trabalho
– Serviços: -188.064 postos de trabalho

Por região, todas também ficaram com saldo negativo para a abertura de vagas:
– Norte: -27.143 postos de trabalho
– Nordeste: -52.018 postos de trabalho
– Sudeste: -212.362 postos de trabalho
– Sul: -102.993 postos de trabalho
– Centro-Oeste: -35.740 postos de trabalho

Metodologia

Os dados do Caged se referem apenas às vagas com carteira assinada, e são as próprias empresas que preenchem as informações em um sistema próprio.

O levantamento não capta os dados do mercado de trabalho informal, como a Pnad Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por exemplo.

Como as companhias podem atualizar as informações de contratações e desligamentos de maneira retroativa, os dados podem variar de mês a mês.

Fonte: Jornal de Brasília.

Às vésperas de eleição no Congresso, Pacheco rejeita revanchismo: “Paz no Brasil”

Rodrigo PachecoPedro Gontijo/Senado Federal

Presidente do Senado Federal e candidato à reeleição, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou, nesta terça-feira (31/1), que a Casa não pode se tornar “palco de revanchismo” e defendeu a pacificação entre os Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo. Segundo Pacheco, este é o momento de estabelecer “paz no Brasil”.

A definição do novo comando do Congresso Nacional pelos próximos dois anos ocorrerá nesta quarta-feira (1º/2). As eleições para o cargo de presidente da Câmara e do Senado ocorrerão logo após a abertura do ano legislativo e da cerimônia de posse dos parlamentares eleitos.

“A nossa condução à frente do Senado Federal levou em conta o respeito a todos os senadores, inclusive àqueles de oposição e de situação. Em nenhuma hora nós permitimos fazer do Senado um palco de pautas-bombas”, disse Pacheco, em entrevista à GloboNews.

“Nós buscamos ter um Senado Federal que não seja palco de revanchismo e retaliação a outros Poderes, mas, ao contrário, um palco de construção positiva com Executivo e Judiciário, em um momento em que temos oportunidade para isso, de, enfim, ter paz no Brasil”, completou.

 Eleição

O atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é considerado favorito à vitória; no entanto, ele enfrentará o candidato do PL, detentor da maior bancada da Casa neste ano.

O ex-ministro de Jair Bolsonaro e senador eleito Rogério Marinho (RN) foi o nome do partido escolhido para bater de frente com o senador mineiro. Para isso, o PL contará com o apoio de siglas como PP, de Ciro Nogueira, e Republicanos. Há, ainda, o candidato do Podemos, Eduardo Girão (CE), que promete tirar votos dos demais concorrentes.

Para ganhar em primeiro turno a presidência da Casa, o candidato precisa de pelo menos 41 votos. Se ninguém chegar a esse número, os nomes vão para o segundo turno. O escolhido toma posse em seguida.

Na Casa, a principal aposta é que as eleições sejam definidas por traições – que ocorrem quando um senador vota contra a orientação do partido ou contra um acordo feito com determinado candidato. Vale ressaltar que o voto é secreto.

Outra possibilidade apontada pelos bolsonaristas é que o Podemos retire, no dia da votação, a candidatura de Girão e, para enfraquecer Pacheco, apoie Marinho em peso na disputa.

Os eleitos comandarão as Casas Legislativas de 1º de fevereiro de 2023 a 31 de janeiro de 2025.

Fonte : Portal Metrópoles.

Deputado eleito Mário Ricardo não descarta disputar Prefeitura de Igarassu em 2024

 

Ex-prefeito de Igarassu e deputado estadual eleito Mário Ricardo (Republicanos),  em entrevista ao programa Folha Política, da Rádio Folha FM 96,7, nesta terça-feira (31), não descartou uma possível candidatura à prefeitura de Igarassu em 2024. “Na política, não se pode dizer nunca nem jamais. Eu aprendi isso quando entrei na política”, disse Ricardo ao ser indagado se poderia disputar a eleição de 2024.

O deputado eleito ressaltou a ligação próxima que mantém com o município de Igarassu, onde foi prefeito por dois mandatos. “Me dediquei de corpo e alma, fiz por amor, paixão, tinha compromisso com as pessoas, com os amigos, mais compromisso com a terra que me criou”, disse.

“Mas vamos deixar (20)24 para (20)24. Estou muito focado no meu mandato, de fazer as entregas, de dar voz a esses municípios que acreditaram na gente”, acrescentou. O deputado afirmou, no entanto, que “estará dentro da “eleição”. “Vamos fazer esse debate no momento certo, na hora certa, mas se amanhã eu tiver que ser convocado e me achar preparado para isso, vou sentar com as pessoas que fazem política comigo. Política não se faz sozinho”, acrescentou.

Segundo Ricardo, antes de tudo é preciso saber se a população quer, se o grupo político quer. “Antes de ganhar uma eleição nas urnas, você ganha dentro do grupo político que faz parte”, comparou. O parlamentar exemplificou com a decisão partidária dele de ir para o Republicanos. “Fui para o Republicanos porque fizemos uma discussão dentro do grupo político que eu faço parte. Eu era do PTB, mas o partido perdeu totalmente a linha que a gente defende”, justificou.

Ao aprofundar as razões pelas quais deixou o PTB, o deputado disse que a sigla se perdeu no espaço e no tempo. “Acabou agora o partido. Um partido com uma história (que vem) de Getúlio Vargas, das lutas trabalhistas. Essas bandeiras desapareceram por maluquice de uma liderança nacional que não ouviu as bases, Roberto Jefferson”, analisou.

Quanto ao posicionamento que vai assumir em relação ao governo Raquel Lyra, Mário Ricardo descartou a oposição. “Eu tomei a decisão, junto com nosso companheiro, William Brígido, que também foi eleito de deputado, de apoiar a governadora Raquel Lyra no segundo turno da eleição. (...) Agora vamos para uma nova discussão ”, disse.

Ricardo afirmou que vai sentar com Brígido para conversar e, partir daí terá dois caminhos: ser governo ou independente.  Hoje o parlamento pernambucano, nesse aspecto deu uma avançada maior. Tem o bloco da oposição, da situação e também o dos independentes, dentro do regimento da própria casa legislativa”, acrescentou.

O deputado esclareceu que o apoio dele à governadora está vinculado aos compromissos dela com a região e com o estado. "Não a apoiei pedindo nenhum cargo, nenhum espaço”, esclareceu. A única exigência, disse ele, foi a entrega de um documento com dez pontos “imprescindíveis para serem feitos dentro da região para que o estado avance cada vez mais”.

Fonte: Blog da Folha de PE.

RADAR POLÍTICO – Eriberto Medeiros deixa a sua marca na ALEPE


Finalizando sua passagem de 16 anos pela Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado Eriberto Medeiros deixa uma marca como o presidente que buscou construir pontes na sua gestão. Aproximou a Casa das pessoas com a comunicação social; aproximou o Parlamento das instituições através do diálogo em momentos de harmonia, que permitiram verdadeira sinergia dos deputados com o Executivo e o Judiciário em momentos desafiadores como a pandemia.

Oriundo de família humilde, escreveu seu nome na história política de Pernambuco como o filho da Rua da Lama que chegou ao Palácio do Campo das Princesas, sempre dando demonstrações de apreço pelo diálogo, pela democracia, pelo respeito aos pares. Foi responsável por estruturar a TV Alepe, o projeto Lideralepe (premiado na Unale), por aprovar projetos importantes de forma célere, mostrando espírito público ao conduzir o Parlamento estadual com independência e harmonia, valores complementares numa república.

Ao inaugurar dois prédios para a Escola do Legislativo e para Superintendência de Comunicação, no último dia de atividades da sua gestão, prestando homenagem ao ex-presidente Guilherme Uchôa e ao ex-governador Joaquim Francisco, Eriberto encerra um ciclo virtuoso, onde ficará conhecido como um dos presidentes que mais trabalhou, que percorreu todas as regiões, como sempre gostava de dizer nas suas falas: “mostrando a importância do Legislativo na vida das pessoas, através das leis que são aprovadas”.

Defender a classe política pode ser uma tarefa inglória nos dias de hoje, de tanta descrença com nossos representantes. Mas a postura destemida de Eriberto, colocando sua história de superação à prova e sendo referendado pelas urnas, mostra que as pessoas ainda acreditam nos “políticos com cheiro do povo”.

Deputado Eriberto Filho deputado Eriberto Medeiros LÁ é LÔ – Embora esteja se despedindo da ALEPE, Eriberto Medeiros terá Eriberto Filho   Dando prosseguimento ao seu legado no Legislativo Estadual. O herdeiro político foi eleito com expressivos 78.980 votos e “Eriba”, como também é chamado, vai para a Câmara Federal com a responsabilidade de fazer valer a confiança de 99.226 pernambucanos.

BATE-CHAPA – Até a noite desta segunda haviam ao menos três espaços na Mesa Diretora da ALEPE que podem ocorrer disputa. Na 1º-Vice-presidência teremos Simone Santana e Aglailson Victor; já na 2ª Vice-presidência quem entrou na disputa foi Francismar Pontes para encarar Doriel Barros. Por fim, o União Brasil tem Socorro Pimentel e Romero Sales Filho concorrendo para a 3ª Secretaria.

ARTICULADO – O ex-deputado federal e primeiro-suplente de senador Sílvio Costa despejou elogios a forma com que o deputado estadual Gustavo Gouveia pavimentou o caminho para ser candidato único para a 1ª Secretaria da ALEPE. “Gustavo Gouveia deu aula de política”, destacou Silvão.

Henrique Queiroz Buenos Aires Fabinho Queiroz NO PÁREO – Pela sua estreita relação com Buenos Aires, o ex-deputado estadual Henrique Queiroz tem sido lembrado para concorrer à Prefeitura. Henrique Queiroz é aliado do prefeito Fabinho Queiroz que já está em seu segundo mandato e acumula grande aprovação popular. Vale destacar que enquanto deputado, Henrique Queiroz foi responsável por repassar grande volume de recursos para o município e como presidente do ITERPE por garantir ações importantes por lá. Henrique Filho, seu substituto na ALEPE, também tem dado continuidade ao trabalho sendo o principal representante de Buenos Aires no Legislativo Estadual.

PROTAGONISMO – A Legislatura da ALEPE que se finda nesta terça (31) foi uma das mais produtivas da história recente da política. Do ponto de vista político vale destacar que saíram desta Legislatura uma vice-governadora (Priscila Krause), uma senadora (Teresa Leitão) e cinco deputados federais (Eriberto Medeiros, Guilherme Uchôa Júnior, Clodoaldo Magalhães, Lucas Ramos e Clarissa Tércio).

SAUDADES – Dos deputados que não conseguiram se reeleger, não poderia deixar de mencionar os que pude ter uma relação mais próxima e que contribuíram muito para o Legislativo como Roberta Arraes, Clóvis Paiva, Delegado Lessa e Wanderson Florêncio. Além de Fabíola Cabral e Alessandra Vieira, a primeira concorreu à Câmara Federal é a segunda como vice-governadora mas não se elegeram.

Fonte : Blog Ponto de Vista.

Saúde

Na última semana, os Agentes Comunitário de Saúde (ACS), participaram do curso Saúde da Gente, promovido pelo Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O encontro, que aconteceu no plenário da Câmara de Vereadores de São Lourenço da Mata, reforçou o suporte dado aos ACS, e contou com a presença do secretário municipal de Saúde, Dr. Cláudio Falcão e do coordenador dá atenção básica do município, Otaviano Eduardo.

Na ocasião, os Agentes Comunitários de Saúde receberam o protetor solar, utilizado nos serviços de campo. 

Fonte :Assessoria de Comunicação.

Raquel acerta ao agregar prefeitos na pauta administrativa

 

Foto: Helia Scheppa/SECOM

A governadora Raquel Lyra acertou ao reunir prefeitos de todas as regiões do estado em uma grande pauta administrativa. Foi assim a agenda da tucana na semana passada e no início desta semana. Com o movimento, a gestora quer focar as ações do Estado nos principais gargalos de cada recanto de Pernambuco. E está, de forma inteligente, agregando os prefeitos nesse caminho.

Raquel vai abraçar a pauta municipalista e, com isso, falar a linguagem dos prefeitos. Entender suas dores e apresentar os remédios necessários; de forma individualizada e eficaz. E o movimento da governadora tem sido simbólico porque ela juntou de João Campos (Recife), tido como seu principal rival no futuro, a outros gestores, até de cidades pequenas, que já caminharam com a tucana na eleição passada.

Ao segmentar as reuniões, chamando os prefeitos por região, Raquel também marcou outro gol porque foi uma forma de ganhar holofotes também na respectiva cidade, já que o noticiário local se baseia sobretudo na agenda do prefeito.

E a governadora foi além: junto à vice Priscila Krause, disponibilizou todo secretariado estadual para ajudar nas demandas específicas. Como saldo, só elogios.

A estratégia será replicado pela governadora junto aos deputados estaduais. Pouco a pouco, Raquel vai mostrando seu estilo de administrar, conquistando com isso mais e mais apoios ao seu projeto político.

O povo quer saber: quando será a reunião de Raquel com os deputados?

Fonte:FalaPE.

PGR denuncia mais 225 por atos golpistas

 


A Procuradoria-Geral da República denunciou nesta segunda-feira, 30, mais 225 presos no acampamento montado em frente ao Quartel General do Exército em Brasília por ligação com os atos golpistas do dia 8 - quando radicais invadiram e depredaram as dependências do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). Trata-se da sexta leva de acusações apresentadas pela PGR ao Supremo na esteira da ofensiva violenta. O número de denunciados agora chega a 479.

O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, imputa aos acusados supostos crimes de associação criminosa e incitação ao crime equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais. Pede ainda que os 225 presos sejam sentenciados a pagar indenização mínima, 'ao menos em razão dos danos morais coletivos evidenciados pela prática dos crimes imputados', e que os crimes citados na denúncia sejam considerados de forma autônoma, com a soma das penas previstas para cada delito.

Os alvos da mais recente denúncia da Procuradoria estão custodiados no sistema prisional do Distrito Federal, sob regime de prisão preventiva - quando a detenção não tem data para terminar. Após serem detidos em flagrante no acampamento bolsonarista em frente ao QG do Exército, eles passaram por audiência de custódia e a detenção foi mantida pelo ministro Alexandre de Moraes. Ao todo, 942 pessoas tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva.

Na sexta denúncia apresentada ao STF na esteira dos atos golpistas, a procuradoria-geral da República volta a argumentar que o acampamento em frente ao QG do Exército 'apresentava evidente estrutura a garantir perenidade, estabilidade e permanência' de investigados 'que defendiam a tomada do poder'. Outras 204 pessoas já haviam sido denunciadas por envolvimento no acampamento.

A PGR já havia descrito a estrutura como 'uma espécie de vila, com local para refeições, feira, transporte, atendimento médico, sala para teatro de fantoches, massoterapia, carregamento de aparelhos e até assistência religiosa'. O local que, por 63 dias, abrigou bolsonaristas que cobravam intervenção militar, só foi desmontado após a ofensiva violenta do dia 8, por ordem do ministro Alexandre de Moraes.

A primeira denúncia sobre os atos golpistas atingiu 39 pessoas envolvidas na invasão e depredação de parte das dependências do Senado. Depois, a PGR acusou cinco radicais que arrasaram o Plenário do Supremo Tribunal Federal. Também foram denunciados outro cinco investigados pelo quebra-quebra na Câmara dos Deputados. Já com relação às denúncias contra presos no acampamento golpista em frente ao QG do Exército, primeiro foram acusadas 54 pessoas, depois outros 150 investigados e agora mais 225 presos.

Fonte: Estadão.

Leia Já.  

André de Paula turbina orçamento da Pesca em Brasília

 

Foto: Divulgação

O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, tem uma vasta experiência em Brasília, onde foi deputado federal por seis mandatos, líder de partido e integrante da mesa diretora da Câmara dos Deputados. Escolhido pelo PSD e pelo presidente Lula para assumir o recém-recriado Ministério da Pesca e Aquicultura, André utilizou toda sua experiência e seu trânsito na capital federal para turbinar o orçamento da pasta, que foi de menos de R$ 20 milhões e atingiu pelo menos R$ 300 milhões.

O ministro recebeu uma missão do presidente Lula de fortalecer a pesca em todo o país, uma vez que a costa brasileira é bastante ampla. Outro projeto do governo Lula será criar o Minha Casa Minha Vida para pescadores, ajudando a diminuir o déficit habitacional em áreas ribeirinhas.

Indicado pela bancada do PSD na Câmara dos Deputados, cujo partido é presidido por Gilberto Kassab, André tornou-se um dos três ministros o partido no governo federal, e tem intensificado o diálogo com as bancadas no Senado e na Câmara dos Deputados para garantir a governabilidade de Lula no Congresso Nacional.

Em Pernambuco, seu estado natal, o ministro tem grandes projetos para fortalecer a área, mantendo um diálogo permanente com os três senadores, Fernando Dueire, Humberto Costa e Teresa Leitão e com a governadora Raquel Lyra com o objetivo de entregar cada vez mais políticas públicas para o segmento no estado.

Encontro – O senador Fernando Dueire (MDB) e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, tiveram um encontro em Brasília para tratar da construção da Escola de Sargentos do Exército em Pernambuco. O senador e o ministro ficaram de se reunir novamente na próxima semana para elaborar a estratégia que tire a obra do papel e beneficie milhares de pernambucanos.

Avançando – Na capital federal, há forte expectativa para que Lula possa efetivamente nomear o ex-governador Paulo Câmara para a presidência do Banco do Nordeste. Sua saída do PSB, apesar de não ter um impeditivo legal, contribuiu para fortalecer a escolha, sobretudo por conta da lei das estatais e até mesmo para ter autonomia para garantir uma gestão técnica e eficiente para o banco.

Afrânio – Cumprindo agenda em Brasília, o prefeito de Afrânio, Rafael Cavalcanti (PSB), foi recebido pelo ministro André de Paula e pelo senador Fernando Dueire (MDB) para tratar de liberação de recursos para o seu município.

Codevasf – O comando da Codevasf em Petrolina, que vem há muito tempo sob o controle do senador Fernando Bezerra Coelho, é fruto de disputa entre PT e PSB em Pernambuco. A Codevasf tem forte capacidade de execução de obras e significa muito poder no interior do estado para quem tem seu controle.

Rogério Marinho – Candidato a presidente do Senado, Rogério Marinho (PL) tem intensificado as conversas com seus colegas senadores e aposta no voto secreto para contrapor o favoritismo de Rodrigo Pacheco (PSD). Marinho conta com o apoio formal de PL, PP e Republicanos e dissidências de partidos como MDB, PSD e União Brasil para surpreender.

Inocente quer saber – Marília Arraes vai ser indicada para alguma função no governo Lula?

Fonte: Blog do Edmar Lyra.

Entenda como funciona a eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados

Mesa diretora da Câmara dos Deputados

Mesa diretora da Câmara dos DeputadosMichel Jesus / Câmara dos Deputados

Os deputados federais eleitos em 2022 tomam posse nesta quarta-feira, dia 1º de fevereiro. Na mesma data ocorre a eleição da Mesa Diretora da Câmara, grupo que será responsável pela direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Casa entre 2023 e 2025.

A Mesa Diretora é formada por 11 integrantes: um presidente, dois vice-presidentes e quatro secretários titulares. Além disso, os parlamentares elegem quatro suplentes.

As eleições internas dos deputados acontecem a cada dois anos. Desta forma, há duas composições da direção da Casa em cada Legislatura, que dura quatro anos.

Os 513 deputados federais têm direito a votar em candidatos para todos os cargos em disputa. O momento de ir às urnas, no entanto, é só uma das etapas de um processo marcado por negociações políticas e articulações partidárias.

CNN explica como funcionam as eleições para a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

A eleição do presidente da Câmara

O primeiro cargo a ser definido é o de presidente da Câmara. As eleições para as demais posições não ocorrem até que o ocupante do posto esteja sacramentado.

Qualquer deputado pode se candidatar à presidência — sem necessidade de indicação por partido ou bloco parlamentar. Porém, as chamadas candidaturas avulsas não costumam receber quantidade significativa de votos.

Todos os parlamentares têm direito ao voto nas disputas, em votação secreta e eletrônica. Para conquistar o cargo em disputa, o deputado deve receber os votos favoráveis de mais da metade da Casa.

Caso nenhum postulante consiga maioria, um segundo turno entre os dois mais votados é realizado. Entre estes, aquele que tiver melhor desempenho é eleito.

Blocos parlamentares e demais posições

Para as outras posições, o regimento interno diz que a Mesa deve apresentar uma “representação proporcional dos partidos ou blocos parlamentares que participem da Câmara”. Ou seja, as maiores bancadas têm direito aos cargos mais relevantes.

Isso faz com que as legendas negociem entre si para organizar grupos partidários – os blocos parlamentares, formados somente para essas eleições internas. Quanto mais deputados um bloco tem, maior sua prioridade e prerrogativa para escolher os cargos que lhe convém.

Depois desse arranjo, a formação da Mesa é estabelecida. Os parlamentares só podem concorrer a cargos obtidos por seus blocos.

Não é possível, porém, que um mesmo bloco conquiste todas as posições titulares, independentemente da quantidade de parlamentares que o compõem. Isso porque o regimento garante que a Mesa tenha ao menos um deputado da minoria.

Em 1º de fevereiro de 2019, na inauguração da legislatura anterior, por exemplo, o bloco majoritário foi formado por PSL, PP, PSD, MDB, PR, PRB, DEM e PSDB, que tinha 301 deputados. Ele conquistou ambas as vice-presidências, três secretarias e uma suplência.

O bloco minoritário, formado por PDT, Solidariedade, Podemos e PCdoB, com 105 deputados, garantiu uma secretaria e uma suplência. Um terceiro grupo, com PT, PSB, PSOL e Rede, ficou com duas suplências.

Apesar de o número de congressistas definir a prioridade de cada grupo para escolher suas posições, os cargos podem ser negociados entre os blocos.

Confira o cronograma de trabalhos da Câmara no dia 1º de fevereiro:

  • 10h – Sessão preparatória de posse;
  • 13h – Prazo limite para formação dos blocos parlamentares;
  • 14h – Reunião de líderes para escolha de cargos;
  • 15h30 – Prazo limite para registro de candidaturas e sorteio da ordem dos candidatos nas urna eletrônica
  • 16h30 – Sessão preparatória para a eleição da Mesa Diretora

A relevância da Mesa Diretora

As principais atribuições do presidente da Câmara são a supervisão dos trabalhos e a definição da pauta de votações do plenário. Na prática, ele define o que vai ou não ter andamento na Casa. Por esse motivo é importante para o Executivo que o ocupante cadeira seja, se não um aliado, ao menos um parlamentar que não trave todas as matérias de seu interesse.

Por definição, o primeiro vice-presidente fica com a análise dos requerimentos de informação a outros órgãos do Poder Público e também substitui o presidente quando este estiver ausente. É ainda o vice-presidente do Congresso Nacional. Isso faz com que o cargo também seja cobiçado.

Já o segundo vice deve fomentar a interação institucional com órgãos do Poder Legislativo nos estados, no Distrito Federal e nos municípios.

O primeiro-secretário da Mesa responde pelos serviços administrativos e pela ratificação de despesas da Câmara, por exemplo. Por isso, também é um dos postos mais disputados pelos deputados.

O segundo-secretário responde pelas relações internacionais da Casa; o terceiro-secretário, pelo exame de requerimentos de licença e justificativas de falta apresentados por parlamentares; e o quarto-secretário supervisiona o sistema habitacional da Câmara.

Com edição de Luciana Amaral e Gabriel Hirabahasi, da CNN.

Fonte: Blog da CNN.

A estratégia de João Paulo Lima para voltar a disputar o Recife

 

Ex-prefeito do Recife por duas vezes e reeleito mais uma vez para a Assembleia Legislativa, João Paulo Lima e Silva voltou ao PT para disputar a eleição do ano passado e já está de olho na eleição do Recife.

Para manter seu protagonismo na política estadual, o petista está se articulando dentro da Alepe para assumir a liderança da Oposição. Ele vem dando sinais desde que começou a gestão Raquel que prefere ir na contramão do novo Governo. 

Com o prefeito João Campos reunindo em torno da sua gestão quase todos os atores que estavam na Frente Popular, se o PT perseverar   na ideia de João Paulo em disputar mais uma vez a Prefeitura correrá o risco de ficar isolado. A última experiência na chapa com Humberto Costa foi desastrosa. O PT não pode errar mais e terá que lembrar que agora governa o País. 

COMEÇOU 2024 - Em Carpina, na Mata Norte, o secretário de Turismo Aldinho do Danone lançou sua pré-candidatura a prefeito mais de um ano antes do pleito. Mesmo colocando o nome na rua, Aldinho mostra ser disciplinado. “Vou seguir o líder”, sobre Botafogo. Vale destacar que até agora o atual prefeito não se pronunciou sobre o assunto. 

BATE… - O Governo Raquel Lyra disparou uma nota à imprensa apontando um saldo negativo da gestão passada de déficit primário de R$ 567 milhões e recursos livres em caixa somando R$ 395 milhões, dos quais R$ 303 milhões já estavam comprometidos. 

….E REBATE - Diante dessa notícia, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes diz que o Governo Raquel tenta “subestimar a inteligência das pessoas” ao dizer que o PSB deixou Pernambuco em situação de déficit fiscal. 

RÁPIDAS

SEGUNDO ROUND - A informação que trouxemos com exclusividade ontem nesta coluna foi confirmada. O deputado Aglailson Victor e a deputada Simone Santana vão para um bate-chapa pela primeira-vice-presidência da Casa de Joaquim Nabuco. 

PASSOU A BATUTA - No seu último evento como presidente da Casa de Joaquim Nabuco, o deputado Eriberto Medeiros (PSB) fez um breve balanço de como deixou a Alepe e ressaltou o trabalho que seu sucessor terá. 

HOMENAGEM - Por falar em últimos atos, Eriberto inaugurou o novo edifício da Escola do Legislativo com o nome do seu antecessor de saudosa memória deputado Guilherme Uchoa. Além de outro prédio com o nome do ex-governador Joaquim Francisco. Ambas homenagens tiveram seu peso e merecimento. 

PINGA-FOGO:  O PT vai se render a João Campos ou lançará um nome próprio?

Fonte: Blog do Elielson.

“Vacina em Dia na Volta às Aulas; Nota 10 na Caderneta”,

 

Nossa turma já tem data marcada para voltar para salas de aula: 6 de fevereiro. Por isso se liga na campanha que Pernambuco lançou para crianças em idade escolar! 

A campanha, que tem como tema “Vacina em Dia na Volta às Aulas; Nota 10 na Caderneta”, tem como objetivo incentivar os pais e responsáveis a levarem seus filhos em salas de vacina ou postos de saúde para se prevenirem contra doenças e atualizar o cartão de vacinação.

Levem seus pequenos para vacinar na unidade de saúde mais próxima da sua casa!

Fonte :Assessoria de Comunicação.

Prefeitos elogiam nova forma de diálogo com Governo do Estado

 


Prefeitos elogiam nova forma de diálogo com Governo do Estado

A governadora Raquel Lyra (PSDB) encerrou ontem uma série de conversas com os prefeitos pernambucanos. Este primeiro encontro após sua posse mostra uma nova forma de diálogo entre a governadora e os gestores municipais. O Governo avaliou o encontro como positivo e os prefeitos também. Alguns, ouvidos pelo Blog, chegaram a comentar que se surpreenderam com o chamamento da tucana já neste primeiro momento tendo em vista que ela ainda está tomando pé da situação do estado. A aproximação de Raquel com os prefeitos diretamente mostram uma nova forma de relacionamento entre o Governo e os municípios.

Todos os prefeitos sejam de partidos de situação quanto partidos de oposição teceram elogios a iniciativa. Agora, passado o período de diálogo entre a governadora e os prefeitos é importante analisarmos o efeito que teremos nos municípios.

“Estamos ouvindo os prefeitos e prefeitas, mas, sobretudo, criando uma metodologia de trabalho que permita que tenhamos uma distância muito menor do Estado para com os municípios. E, sem sombra de dúvida, os temas de segurança hídrica, de acesso à água, o sistema de emprego, de infraestrutura das estradas, de segurança e de saúde, são temas que têm tocado a vida de todos os pernambucanos. Estamos construindo uma estratégia para elencar prioridades e podermos ser mais eficientes na atuação do Governo do Estado de Pernambuco”, destacou Raquel Lyra.

A tucana que encerrou no ano passado o mandato de prefeita de Caruaru sabe muito bem como é a vida e o dia a dia dos prefeitos e muitas vezes o Governo do Estado ficava a uma certa distância. O encontro aconteceu juntamente com a divulgação de um déficit deixado pela gestão anterior: 567 milhões e recursos livres em caixa somando R$ 395 milhões, dos quais R$ 303 milhões já estavam comprometidos.

Segundo o secretário da Fazenda, Wilson José de Paula, o resultado recebido carrega consequências. “O quadro apresentado gerará impacto no selo Capag, mas a gestão da governadora Raquel Lyra já está tomando as medidas necessárias para retomar o equilíbrio fiscal do Estado”. E é neste cenário que a tucana inicia o seu governo com a responsabilidade de colocar contas em dia e atender as demandas dos municípios.

Aproximação -  A governadora Raquel Lyra (PSDB) afirmou que o encontro foi não só para ouvir os prefeitos, mas sobretudo encontrar uma metodologia de trabalho que permita reduzir a distância entre o estado e municípios. Raquel solicitou, antecipadamente, que cada um dos prefeitos levassem a ela três prioridades, de preferências coletivas.

Indicação - O Governo de Pernambuco indicou Marcio Guiot como novo presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape. Ele foi diretor da Brasil Terminal Portuário, porto de Itapoá e Libra Terminais Santos. Também ocupou a superintendência da Ceará Terminal Operator (CTO), no Complexo de Pecém.

Perdido - A Assembleia Legislativa de Pernambuco caminha para uma eleição pacificada para a presidência e para a primeira secretaria. Sem condições de ter construído o seu nome para a primeira secretaria, Aglailson Victor (PSB) pensa em disputar a primeira vice-presidência da Casa com a deputada Simone Santana. No entanto, o parlamentar está mais perdido do que cego em tiroteio e deve sofrer uma derrota acachapante caso leve seu projeto até o fim.

Disputa - Se na Alepe a eleição para a presidência está pacificada e na Câmara Federal também, o mesmo não se pode dizer do Senado. Uma disputa acirradíssima entre os senadores Rodrigo Pacheco e Rogério Marinho promete animar o primeiro dia de fevereiro. Nas redes sociais a pressão sobre os senadores para derrotar Pacheco está sendo intensa.

Bem pontuado - O deputado estadual Rodrigo Novaes (PSB) postou em suas redes sociais que embora discorde de quase tudo o que pensa a deputada federal eleita Clarissa Tércio (PP) não há o que cogitar em cassar seu mandato. Segundo Novaes, e tem razão, a parlamentar foi legitimada por uma parcela significativa dos pernambucanos. "Que se puna, mas tirar dela e dos cidadãos a representação política, não" disse o deputado com um grande discernimento e lucidez.

Silvinho Silva, editor do Blog
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Fonte: Blog do Silvinho.

Eleição para a presidência do Senado reedita polarização do ano passado

 (crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado)

A eleição para o comando do Senado, na quarta-feira, além de ser a reedição do confronto de projetos políticos antagônicos visto em outubro do ano passado, vem sendo tratada, pelos estrategistas das duas principais candidaturas, como um terceiro turno do pleito presidencial. De um lado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) busca a reeleição, conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, propõe pautas voltadas para a retomada do desenvolvimento do país e deseja consolidar a harmonia entre os Três Poderes. De outro, Rogério Marinho (PL-RN) tem como projeto reacender o conflito ideológico e as pautas de costumes que galvanizam a extrema direita, tem o respaldo do presidente Jair Bolsonaro — mesmo a distância, em Miami (EUA) — e pretende trazer à tona discussões com o explícito objetivo de emparedar o Supremo Tribunal Federal (STF) — como, por exemplo, votar o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.

Na última quinta-feira, no jantar oferecido por Pacheco na residência oficial do Senado, Lula se jogou na campanha do senador à reeleição. Nos bastidores do Senado e do Palácio do Planalto, muito se fala sobre a relevância de uma relação pacífica na Praça dos Três Poderes, abalada nos últimos quatro anos pelas investidas de Bolsonaro, cujo projeto claramente autoritário encontrou resistência forte também no presidente do Senado. Ao contrário do seu congênere no comando da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL), Pacheco em vários momentos se manifestou sem meias palavras em defesa da democracia e do Estado de Direito, sobretudo diante dos ataques ao STF e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O então presidente da República tentou, até mesmo, botar para frente uma medida provisória, a MP 1.068/2021 — que limitava a remoção de conteúdos publicados nas redes sociais —, sumariamente devolvida pelo presidente do Senado, por perceber a intenção de fazer com que as mentiras e distorções das redes bolsonaristas pudessem fluir sem freios.

Pontos positivos

Pela reeleição, pesam alguns fatores a favor de Pacheco: é considerado um bom líder entre os colegas; conta com apoio explícito do Palácio do Planalto; tem a simpatia dos ministros do STF — nos bastidores, corre a versão de que um dos seus mais empenhados cabos eleitorais é o decano do Supremo, Gilmar Mendes —; e já teria fechado 43 votos (de 41 necessários para garantir a vitória) no arco de apoios — composto por PT, PSB, PDT, MDB e PSD, mais o União Brasil, que embora não tenha chancelado a candidatura, deve apoiar a reeleição.

Os estrategistas da campanha de Pacheco consideram difícil alguma defecção, na direção de Marinho, nesse grupo de partidos. Tanto que trabalham com um horizonte de obtenção de 55 votos, que incluiria, ainda, senadores do PSDB — Alessandro Vieira (SE) é dado como certo — e do Podemos — Eduardo Girão (CE) também registrou candidatura à Presidência da Casa, mas com chances consideradas nulas. Na ponta do lápis, o grupo de apoiadores de Pacheco estima que pelo menos dois votos venham do partido do parlamentar cearense.

Para os senadores que articulam a reeleição, é importante que o senador mineiro consiga uma confortável vantagem sobre Marinho. Isso porque, na análise que fazem, uma votação expressiva sepultaria a polaridade tóxica da disputa presidencial entre Lula e Bolsonaro, e representaria a definitiva virada de página depois dos atos terroristas de 8 de janeiro. Mais: jogaria para o final da fila qualquer tentativa de ressuscitar pautas de costumes caras à extrema direita; marcaria o isolamento, na Casa, de bolsonaristas radicais — como os senadores eleitos Damares Alves (Republicanos-DF) e Magno Malta (PL-ES), que deram apoio aos acampamentos golpistas na frente dos quartéis, clamando por uma quartelada; e colocaria o Senado rumo a uma marcha ao centro, com o afastamento paulatino do radicalismo por parte senadores identificados com a direita.

A vitória de Pacheco ainda esvaziaria a narrativa nas redes sociais dos extremistas de que o país segue na direção do "comunismo" e que existe uma "conspirata" do "sistema" para os grupos "de sempre" se manterem no poder. Para culminar, os estrategistas da campanha à reeleição ainda enxergam um efeito a médio prazo: o esvaziamento do bolsonarismo para as eleições municipais de 2024. Alguns pré-candidatos — como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que é apontado como o nome que o clã pretende lançar para disputar a prefeitura da capital fluminense — chegariam enfraquecidos e não conseguiriam fixar uma base sólida para que a extrema direita tenha chances concretas de fazer uma bancada de peso nos três níveis do Poder Legislativo. Ou até mesmo de voltar ao comando do país, em 2026.

Fonte: Correio Braziliense.