O Ministério da Saúde ampliou a recomendação da vacina contra a Covid-19 (imunizante Pfizer-BioNTech) para todas as crianças de 6 meses a menores de 5 anos. Até então, as doses repassadas aos Estados e Municípios eram destinadas para crianças com comorbidade na faixa etária de 6 meses a menores de 3 anos. A recomendação, que recebeu aval da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), foi publicada na Portaria 181/2022, divulgada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 29 de dezembro.
De acordo com o Ministério, a recomendação é que a ampliação da vacinação para esse público-alvo ocorra de forma escalonada, conforme a disponibilidade de doses. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) recomenda que o Município realize campanhas educativas para esclarecer às famílias que as vacinas são seguras e sobre possíveis reações adversas da vacinação.
A pasta federal também esclareceu que as crianças com comorbidades seguirão com prioridade na vacinação e que, para aquelas sem comorbidades, a imunização ocorrerá por faixa etária, sendo:
- 6 meses a menores de 1 ano de idade
- 1 ano a 2 anos de idade
- 3 anos de idade
- 4 anos de idade
Ainda de acordo com as orientações, para a faixa etária, o esquema de vacinação primário terá três doses. As duas doses iniciais devem ser administradas com quatro semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada ao menos oito semanas após a segunda dose. As crianças de 3 e 4 anos de idade que iniciaram o esquema de imunização com a vacina Covid-19 Coronavac, imunizante também aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), deverão ter o esquema primário finalizado com a Coronavac.
O Ministério da Saúde reforça ainda, em nota técnica, que, no momento, não há evidências sobre a intercambialidade de vacinas em crianças. Por isso, a recomendação da pasta é para que Estados e Municípios “reservem as doses necessárias para completar o esquema vacinal de todas crianças que iniciarem a vacinação neste momento”.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Fonte:Da Agência CNM de Notícias, com informações do Ministério da Saúde
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