Os partidos que discutem a formação de uma frente de centro para a disputa presidencial estabeleceram o mês de abril como prazo para a definição da composição eleitoral.
No início do mês, encerra-se a chamada janela partidária, período em que é autorizada a migração de políticos sem perda de mandato, o que tornará o quadro eleitoral mais claro.
A perspectiva dos dirigentes partidários é também de que, no início do segundo trimestre, as pesquisas de intenção de voto mostrem de maneira mais clara o quadro presidencial com a proximidade do pleito nacional.
A data foi discutida nas últimas semanas por dirigentes de partidos como Podemos, PSDB, PSL, DEM, MDB e Cidadania. As seis siglas têm avaliado desde o mês passado a formação de uma frente única, evitando a pulverização de votos com diferentes candidaturas.
Resistência entre siglas
No momento, o candidato dos seis partidos que apresenta melhor desempenho nas pesquisas eleitorais é o ex-juiz federal Sergio Moro, do Podemos. O nível de rejeição ao nome do também ex-ministro da Justiça, no entanto, tem gerado resistências das outras siglas, que duvidam do potencial de crescimento de sua candidatura.
Além disso, pré-candidatos como João Doria, do PSDB, e Simone Tebet, do MDB, têm resistido em abrir mão de uma candidatura presidencial para apoiar outro candidato. Ambos já avisaram às cúpulas partidárias de suas legendas que pretendem levar adiante as pretensões eleitorais.
A intenção dos dirigentes dos seis partidos é, em abril, se reunirem para discutir a viabilidade eleitoral de uma frente de centro. Hoje, das legendas de centro, as que mais convergem para um acordo são o Podemos, DEM e PSL. As duas últimas já aprovaram fusão partidária e se chamarão União Brasil.
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