Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil |
O ex-presidente Michel Temer (MDB), 80 anos, negou, por meio das redes sociais, que se candidatará à corrida eleitoral de 2022. O nome do emedebista surgiu como eventual candidato à presidência em um grupo de Whatsapp criado por amigos. Nesta segunda-feira (22), Temer se disse lisonjeado, mas brincou que a única candidatura à qual se lançará será para receber a segunda dose de imunização contra a Covid-19. Ele se vacinou no último dia 27 em São Paulo.
“Recebi a notícia de que amigos lançaram a minha candidatura. Fico lisonjeado, porque é um reconhecimento ao meu governo. Mas a única candidatura a que me disponho é a tomar a 2a dose da vacina. Nada mais!”, escreveu.
Na semana passada, em entrevista à CNN Brasil, Temer disse que o atual momento da pandemia seria propício para Jair Bolsonaro adotar uma modificação de postura diante da Covid-19. O ex-presidente tem dado conselhos ao atual mandatário.
Temer acrescentou que Bolsonaro poderia se vacinar contra a Covid-19 em público, como um aceno à população, assim que o calendário englobasse sua idade. "Seria de uma utilidade extraordinária, porque dá o exemplo. Assim como a palavra do presidente tem um peso extraordinário, os gestos presidenciais têm um peso significativo", argumentou o emedebista. Porém, fontes palacianas consideram a ação improvável, pois o chefe do Executivo disse em ocasiões diversas que “não vai tomar vacina e ponto final”.
Hoje, Jair Bolsonaro apontou que ainda não foi convencido a mudar a postura diante do avanço pandemia de Covid-19 no país, que já contabiliza mais de 280 mil brasileiros mortos.
Absolvido
O ex-presidente Michel Temer descartou uma volta ao Palácio do Planalto pouco dias depois de ser inocentado no caso do decreto dos portos. No dia 19, o juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, absolveu o ex-presidente Michel Temer das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro.
Outras cinco pessoas também foram absolvidas: os empresários Antonio Celso Grecco, Carlos Alberto Costa, Ricardo Conrado Mesquita; o ex-deputado e ex-assessor da Presidência, Rodrigo da Rocha Loures; e João Baptista Lima Filho, coronel da Polícia Militar e amigo do ex-presidente.
Conforme a decisão do magistrado, a denúncia do MP não indica quais vantagens Temer e o assessor teriam recebido, ou qual seria promessa de vantagem em troca do decreto.
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