O novo prefeito do município de Paulista, Jorge Carreiro, que tomou posse no cargo em substituição a Júnior Matuto, esteve no Tribunal de Contas na última sexta-feira (24) para uma visita ao presidente, conselheiro Dirceu Rodolfo.
O gestor procurou o TCE para tratar de assuntos administrativos do município e se inteirar dos processos de auditoria em andamento na Casa, que tratam de irregularidades na gestão municipal.
Jorge Carreiro, vice-prefeito de Paulista, assumiu a administração municipal no último dia 21, após deflagração de duas operações da Polícia Civil que resultaram no afastamento do prefeito, Júnior Matuto, de secretários municipais e servidores.
As investigações policiais se basearam em duas auditorias do Tribunal de Contas, que apuram irregularidades em um contrato de Parceria Público Privada para a prestação de serviços de coleta e destinação final de resíduos sólidos, sob a relatoria do conselheiro substituto Marcos Flávio Tenório, e outro de locação de imóveis para prédios públicos da prefeitura, que tem como relator o conselheiro Carlos Neves.
Durante o encontro com o presidente Dirceu, o novo prefeito se mostrou preocupado com a situação do município, no que se refere a aspectos administrativos, financeiros e orçamentários, e disse que pretende analisar todos os documentos para se inteirar das irregularidades identificadas pelas auditorias do TCE.
Dirceu Rodolfo se colocou à disposição do gestor para, de imediato, requerer ao relator das contas da cidade de Paulista, conselheiro Ranilson Ramos, a disponibilização das informações solicitadas e a abertura de procedimentos específicos que se fizerem necessários.
IPOJUCA – Também na última sexta-feira (24), o presidente Dirceu Rodolfo recebeu a visita da prefeita da cidade de Ipojuca, Célia Sales. A conversa girou em torno do plano de retorno das atividades econômicas do município, suspensas em função do decreto estadual que proíbe o comércio nas faixas de areia para evitar a disseminação da Covid-19.
Célia Sales explicou ao presidente que a prefeitura aguarda uma decisão do Governo do Estado para liberar as atividades. Segundo ela, o custo para manter a subsistência das pessoas que dependem do comércio nas praias é muito alto, e a gestão está enfrentando dificuldades neste sentido.
A prefeita disse ainda que chegou até a solicitar ao governador do Estado, Paulo Câmara, que ele mantivesse a autonomia dos municípios em relação aos protocolos das praias, apresentando dados epidemiológicos que apontam uma queda no número de contaminados e de mortes por Covid-19 na cidade, mas até agora nenhuma resposta foi dada pelo Poder Executivo Estadual.
O presidente se comprometeu em estabelecer um diálogo entre o município, os representantes do Governo e o Ministério Público Estadual, para tentar minimizar os efeitos sofridos pelos moradores de Ipojuca com a suspensão dos trabalhos, notadamente, os que dizem respeitos aos aspectos econômicos e sociais envolvidos.
Fonte
:TCE-PE.
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