Rodrigo Maia rechaçou ligações entre o fim do bloco e a eleição para presidência da Casa no próximo ano
Os líderes do Democratas e do MDB informaram à Secretaria-Geral da Mesa da Câmara que vão deixar o bloco formado por 221 parlamentares comandado pelo líder do PP, deputado Arthur Lira (AL). O chamado “blocão” foi formado no início do ano para garantir maior representatividade dos partidos de centro na Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Atualmente, este é o único bloco em funcionamento na Câmara e prosseguirá com os seguintes partidos: PL, PP, PSD, Solidariedade, PTB, Pros e Avante. O número de deputados passará a ser de 158 (63 a menos).
A quantidade de parlamentares dos blocos influencia na composição das comissões.
Em nota divulgada nesta terça-feira (28), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a formação e o desfazimento dos blocos no início de cada ano legislativo são práticas reiteradas na Câmara dos Deputados. Ele contestou a interpretação de que a saída das duas siglas tenha a ver com divergências internas entre os partidos ou tenha relação com a eleição para a Mesa Diretora, no próximo ano.
“Como, em razão da pandemia, as comissões ainda não se reuniram, a existência do bloco acabou se prolongando. Seu desfazimento é natural, segue um padrão estabelecido pela prática congressual e nada tem a ver com a eleição para a Mesa Diretora em 2021, para a qual tradicionalmente são formados novos blocos”, afirmou Rodrigo Maia.
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição - Wilson Silveira
Edição - Wilson Silveira
Fonte :Câmara dos deputados
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