Com a aproximação das convenções eleitorais entre os dias 20 de julho e 5 de agosto, muitas são as incertezas internamente nos partidos. Apenas o PSB parece ter um caminho definido e imutável para eleição no Recife. Os socialistas trabalham para eleger o deputado federal João Campos (PSB) e conquistar o apoio dos aliados à sua candidatura. No discurso oficial, muitos pré-candidatos garantem que o foco é o combate à Covid-19, mas, com o calendário eleitoral batendo na porta, a prática se sobrepõe ao discurso e os partidos vivem um cenário de incerteza causado pela pandemia.
João Campos sublinha que a prioridade deixou de ser eleição e virou o combate ao vírus. Entretanto, o socialista lembra que os prazos do calendário eleitoral não foram alterados e que o PSB tem “cumprido com essa atividades”. Já o deputado federal André Ferreira (PSC) ressalta que o calendário da oposição para escolha do seu candidato foi afetado pela Covid-19 e que há dúvidas se haverá eleições ainda este ano. “A pandemia atrapalhou as programações que foram feitas", pondera.
Ele disse, ainda, que vai conversar com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) sobre os trabalhos da comissão que trata da mudança no calendário eleitoral. Segundo André, o sentimento da maioria no Congresso é de que a eleição seja prorrogada para 2022.
Presidente estadual do PDT, o deputado federal Wolney Queiroz também afirma que a eleição não deve ocorrer em outubro, por causa da crise sanitária, mas defende que ela seja adiada e não prorrogada. Para ele, “só quem está interessado em política eleitoral são os políticos e os jornalistas que cobrem política.” No entanto, ele destaca que a legenda vem se adaptando ao “novo normal”.
Apesar das dúvidas sobre a eleição municipal, os partidos seguem se articulando. No dia 15 deste mês, o Diretório Municipal do PT no Recife realiza um encontro para definir qual será a tática escolhida pela sigla. Ainda não há definição se será oposição à tentativa de terceiro mandato consecutivo do PSB, com a candidatura da deputada federal Marília Arraes - defendida pelo Diretório Nacional, ou se segue na base socialista, tendência majoritária no Diretório recifense e entre lideranças da sigla, como o senador Humberto Costa.
O presidente estadual da sigla, deputado estadual Doriel Barros destacou que trabalha no intuito de construir a "unidade do partido". "Recife é uma das capitais onde o PT tem força política, já governou e é uma referência. O diretório municipal vai fazer o encontro e definir a tática na sua avaliação. Claro que o PT nacional se manifestou pela candidatura própria, mas o PT tem uma dinâmica diferente de outros partidos de ouvir seus militantes e filiados", destacou.
Procurada pela reportagem, Marília respondeu, via assessoria, que o seu foco está voltado para o mandato. Vale lembrar que o PDT também encontra divergências internas. O presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, defendeu a candidatura do deputado federal Túlio Gadêlha, no entanto, o parlamentar nunca se colocou publicamente como pré-candidato.
Na centro-direita, as movimentações são intensas. Pré-candidata pelo Podemos, a delegada Patrícia Domingos afirma que, entre ela, Mendonça Filho (DEM) e Daniel Coelho (Cidadania) sairá um nome da oposição para a disputa municipal. “Nós temos uma boa relação e estamos em contato. Os três nomes são possíveis e há conversa em torno da construção de um consenso”, ressaltou.
Ainda de acordo com ela, a unificação é a possibilidade para “uma candidatura para ganhar a eleição”. O deputado federal Daniel Coelho (Cidadania) segue na mesma linha de se mostrar o nome mais forte do bloco. "Defendemos unidade da oposição em uma única candidatura e estamos nos esforçando para mostrar com as pesquisas e com os resultados das últimas eleições de que temos as melhores condições de representar", enfatizou.
Mendonça Filho, que é presidente do Democratas em Pernambuco, frisa que seu nome está posto no debate, mas que conversou com outros “atores políticos” como a delegada Patrícia Domingos, o deputado Daniel Coelho, o deputado estadual Alberto Feitosa (PSC), o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira; o deputado federal e presidente do PSL, Luciano Bivar, e o ex-senador Armando Monteiro (PTB). Mendonça afirma que o importante é que a oposição garanta “um projeto de mudança” para a Capital. “Eu tenho conversado com alguns atores da política, pessoas importantes. Tenho me mantido sempre ativo nas redes sociais e estarei sempre apto para me articular no momento em que a coisa comece a afunilar”, garantiu.
O deputado federal André de Paula, presidente estadual do PSD, garante que o partido só vai falar sobre eleições após a pandemia. No entanto, ele lembra que a determinação do partido continua sendo a de ter candidatura própria. Caso abra mão de uma postulação própria, o partido pode apoiar a Frente Popular.
João Campos sublinha que a prioridade deixou de ser eleição e virou o combate ao vírus. Entretanto, o socialista lembra que os prazos do calendário eleitoral não foram alterados e que o PSB tem “cumprido com essa atividades”. Já o deputado federal André Ferreira (PSC) ressalta que o calendário da oposição para escolha do seu candidato foi afetado pela Covid-19 e que há dúvidas se haverá eleições ainda este ano. “A pandemia atrapalhou as programações que foram feitas", pondera.
Ele disse, ainda, que vai conversar com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) sobre os trabalhos da comissão que trata da mudança no calendário eleitoral. Segundo André, o sentimento da maioria no Congresso é de que a eleição seja prorrogada para 2022.
Presidente estadual do PDT, o deputado federal Wolney Queiroz também afirma que a eleição não deve ocorrer em outubro, por causa da crise sanitária, mas defende que ela seja adiada e não prorrogada. Para ele, “só quem está interessado em política eleitoral são os políticos e os jornalistas que cobrem política.” No entanto, ele destaca que a legenda vem se adaptando ao “novo normal”.
Apesar das dúvidas sobre a eleição municipal, os partidos seguem se articulando. No dia 15 deste mês, o Diretório Municipal do PT no Recife realiza um encontro para definir qual será a tática escolhida pela sigla. Ainda não há definição se será oposição à tentativa de terceiro mandato consecutivo do PSB, com a candidatura da deputada federal Marília Arraes - defendida pelo Diretório Nacional, ou se segue na base socialista, tendência majoritária no Diretório recifense e entre lideranças da sigla, como o senador Humberto Costa.
O presidente estadual da sigla, deputado estadual Doriel Barros destacou que trabalha no intuito de construir a "unidade do partido". "Recife é uma das capitais onde o PT tem força política, já governou e é uma referência. O diretório municipal vai fazer o encontro e definir a tática na sua avaliação. Claro que o PT nacional se manifestou pela candidatura própria, mas o PT tem uma dinâmica diferente de outros partidos de ouvir seus militantes e filiados", destacou.
Procurada pela reportagem, Marília respondeu, via assessoria, que o seu foco está voltado para o mandato. Vale lembrar que o PDT também encontra divergências internas. O presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, defendeu a candidatura do deputado federal Túlio Gadêlha, no entanto, o parlamentar nunca se colocou publicamente como pré-candidato.
Na centro-direita, as movimentações são intensas. Pré-candidata pelo Podemos, a delegada Patrícia Domingos afirma que, entre ela, Mendonça Filho (DEM) e Daniel Coelho (Cidadania) sairá um nome da oposição para a disputa municipal. “Nós temos uma boa relação e estamos em contato. Os três nomes são possíveis e há conversa em torno da construção de um consenso”, ressaltou.
Ainda de acordo com ela, a unificação é a possibilidade para “uma candidatura para ganhar a eleição”. O deputado federal Daniel Coelho (Cidadania) segue na mesma linha de se mostrar o nome mais forte do bloco. "Defendemos unidade da oposição em uma única candidatura e estamos nos esforçando para mostrar com as pesquisas e com os resultados das últimas eleições de que temos as melhores condições de representar", enfatizou.
Mendonça Filho, que é presidente do Democratas em Pernambuco, frisa que seu nome está posto no debate, mas que conversou com outros “atores políticos” como a delegada Patrícia Domingos, o deputado Daniel Coelho, o deputado estadual Alberto Feitosa (PSC), o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira; o deputado federal e presidente do PSL, Luciano Bivar, e o ex-senador Armando Monteiro (PTB). Mendonça afirma que o importante é que a oposição garanta “um projeto de mudança” para a Capital. “Eu tenho conversado com alguns atores da política, pessoas importantes. Tenho me mantido sempre ativo nas redes sociais e estarei sempre apto para me articular no momento em que a coisa comece a afunilar”, garantiu.
O deputado federal André de Paula, presidente estadual do PSD, garante que o partido só vai falar sobre eleições após a pandemia. No entanto, ele lembra que a determinação do partido continua sendo a de ter candidatura própria. Caso abra mão de uma postulação própria, o partido pode apoiar a Frente Popular.
Fonte: Blog da Folha de PE.
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