Em meio à crise institucional que assola o país agravada pela pandemia do novo coronavírus, o ex-governador Joaquim Francisco (PSDB), em sua tradicional participação na Rádio Folha (FM 96,7), nesta quinta-feira (30), comentou, entre outros assuntos da política nacional, sobre a liminar concedida pelo ministro do STF Alexandre de Moraes suspendendo a nomeação do novo superintendente geral da Polícia Federal, feita pelo presidente Jair Bolsonaro.
"A dosagem maior tem que ser de bom senso, de equilíbrio. de funcionar o sistema de pesos e contrapesos e isso não está funcionando. O país tem que ter confiança nos seus órgãos de controle. Eu vejo com preocupação esse clima de fim de mundo. É de um lado o coronavírus comendo tudo e de outro o corona político", disse. Segundo Joaquim Francisco, há excesso de ingerência entre os poderes.
"Acho que o território da ação administrativa, ou seja, das necessidades de ação, estão contaminados por uma divisão política. Tudo está sendo contaminado por esse clima exacerbado, que é o clima de eleição. Não se vê outra coisa. Uma pandemia, um problema internacional, e todo mundo se reunindo para fazer política", criticou, citando a antecipação das candidaturas presidenciais por governadores como Flávio Dino (PCdoB-MA), Rui Costa (PT-BA), João Dória (PSDB-SP) e Wilson Witzel (PSC-RJ). "Quando se vai ter uma consciência da responsabilidade do país numa hora dessas?", questionou.
O ex-governador discordou da decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes. "Houve algum fato concreto, específico? Desde quando um presidente da República não nomeia o delegado da Política Federal? Esse assunto está politizado. Os poderes são independentes mas são harmônicos. E não estão sendo harmônicos", avaliou.
"A dosagem maior tem que ser de bom senso, de equilíbrio. de funcionar o sistema de pesos e contrapesos e isso não está funcionando. O país tem que ter confiança nos seus órgãos de controle. Eu vejo com preocupação esse clima de fim de mundo. É de um lado o coronavírus comendo tudo e de outro o corona político", disse. Segundo Joaquim Francisco, há excesso de ingerência entre os poderes.
"Acho que o território da ação administrativa, ou seja, das necessidades de ação, estão contaminados por uma divisão política. Tudo está sendo contaminado por esse clima exacerbado, que é o clima de eleição. Não se vê outra coisa. Uma pandemia, um problema internacional, e todo mundo se reunindo para fazer política", criticou, citando a antecipação das candidaturas presidenciais por governadores como Flávio Dino (PCdoB-MA), Rui Costa (PT-BA), João Dória (PSDB-SP) e Wilson Witzel (PSC-RJ). "Quando se vai ter uma consciência da responsabilidade do país numa hora dessas?", questionou.
O ex-governador discordou da decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes. "Houve algum fato concreto, específico? Desde quando um presidente da República não nomeia o delegado da Política Federal? Esse assunto está politizado. Os poderes são independentes mas são harmônicos. E não estão sendo harmônicos", avaliou.
Fonte: Blog da Folha de PE.
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